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Por Thomas

Volume do Cantareira cai para 34,6% e sistema entra em alerta

Por Thomas

Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

Da Redação

O Boletim Hidrológico divulgado pelo Consórcio PCJ revelou um cenário de forte déficit hídrico no mês de agosto de 2025. A média geral de precipitação na região foi de apenas 3,2 milímetros, índice 90,2% inferior à média histórica de 32,2 mm. O mês contabilizou 30 dias sem chuvas relevantes, sendo o sétimo de 2025 com registros abaixo do esperado.

As vazões médias dos rios também ficaram aquém do histórico. No conjunto da região, o volume foi 50,3% menor do que a média. O ponto de monitoramento que apresentou situação menos crítica foi o rio Atibaia, na captação de Valinhos, com vazão apenas 6% abaixo da média — reflexo da regulação feita pelo Sistema Cantareira. Em contrapartida, no rio Jaguari, em Cosmópolis, a vazão chegou a ficar 71,3% abaixo da série histórica.

Cantareira em alerta

No Sistema Cantareira, que reúne cinco reservatórios e abastece tanto as Bacias PCJ quanto a Região Metropolitana de São Paulo, o quadro também é preocupante. Em agosto, o acumulado de chuvas foi de apenas 5,1 mm, 85,1% abaixo da média de 34,2 mm para o mês. O volume útil do sistema encerrou agosto em 34,6%, índice que coloca a operação do conjunto na Faixa 3 – Alerta a partir de setembro.

Esse percentual é o segundo mais baixo dos últimos cinco anos para o período, superando apenas agosto de 2022, quando o Cantareira registrava 33,1% de volume útil.

Perspectivas climáticas

As projeções meteorológicas reforçam a necessidade de atenção. O fenômeno La Niña já apresenta probabilidade acima de 50% para ocorrer no trimestre novembro-dezembro-janeiro, reduzindo as chances de chuvas consistentes no período úmido. Caso se confirme, o impacto poderá comprometer a segurança hídrica em 2026.

Monitoramento e medidas

O Consórcio PCJ enfatiza a importância do monitoramento contínuo dos padrões climáticos e a adoção de estratégias para ampliar o armazenamento de água bruta. Os municípios são incentivados a manter programas de conscientização, buscando reduzir o desperdício e promover o uso sustentável da água.

“O momento exige atenção redobrada e planejamento para enfrentar possíveis eventos extremos, preservando a segurança hídrica da região”, destaca a nota do Consórcio.

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