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Por Roberto

Viagens e calor elevam preocupação com arboviroses

Por Roberto

As festas de final de ano – período de trânsito de viajantes -, além do calor intenso, elevam ainda mais a preocupação com os casos de arboviroses. Para quem vai ficar na cidade ou viajar é fundamental reforçar nas residências as medidas de prevenção e enfrentamento da dengue, chikungunya e zika, doenças que podem se agravar e levar à morte.

O cenário é preocupante em todo o País com a explosão de casos e com a reintrodução dos sorotipos 3 e 4, que não circulavam há cerca de 15 e 10 anos, respectivamente. Alertas já foram emitidos tanto pelo Ministério da Saúde como pelo Governo de Estado para o risco de epidemia. Jundiaí, de acordo com o último boletim de arboviroses, está com 1.080 casos de dengue, sendo 917 autóctones e 163 importados, quatro de chikungunya e nenhum de zika.

“O aumento da temperatura eleva a quantidade de mosquitos Aedes aegypti. Eles também ficam mais ativos, picando mais gente. A densidade demográfica e a circulação de pessoas entre as cidades são fatores que propiciam o aumento de casos e facilitam a entrada de variações da doença nos Municípios, agravando muito o risco de epidemia, com mortes”, alerta a gerente da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), biomédica Ana Lúcia de Castro Silva.

Em Jundiaí, a situação é monitorada a partir da Sala de Situação da Saúde, que reúne técnicos de diversas Unidades de Gestão e representantes do Legislativo. A Prefeitura também ampliou ações para eliminação de criadouros e orientação da população, em complemento ao trabalho permanente efetuado pelas equipes da VISAM e da Atenção Básica nos territórios.

“Estamos atentos ao cenário e as equipes estão nas ruas. Mas é fundamental a contrapartida da população. Depois de tantas campanhas, identificamos que 85% dos criadouros estão nas residências. Minimizar esse problema, que pode sobrecarregar os serviços de saúde, depende de cada um de nós. O mosquito só vai nascer se tiver ambiente com água parada”, enfatiza o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.

Atualmente, as regiões com maior risco são: Ponte São João, Caxambu, Colônia, Jardim Tamoio, Jardim Pacaembu, Jundiaí Mirim, Vila Nambi, Vila Hortolândia, Vila Liberdade, Vila Rio Branco e Vila Municipal/Centro.

Orientações
A Prefeitura orienta que a população faça um checklist nos quintais e no interior das casas para garantir que não ficará água parada. Devem ser verificados:

Lixo – não deixe lixo espalhado no quintal e descarte nos dias corretos;
Plantas – tire os pratinhos do vaso;
Vasos sanitários – tampa sempre fechada. Em banheiros com pouco uso, dar descarga pelo menos uma vez por semana;
Garrafas – se guardadas, devem estar em local coberto ou com as bocas viradas para baixo;
Calhas – limpas. Mantenha-as sempre sem folhas e materiais que possam impedir a passagem da água;
Vasilhas para animais – lavar duas vezes por semana com água e sabão;
Ralos – tampados com telas ou vedados (principalmente os que estão fora de uso);
Piscinas – sempre limpas, mesmo se uso. Use cloro para tratar a água e filtre periodicamente.
Caixa D’água – mantenha fechada e vedada;
Pneus – devem ser guardados em locais cobertos e descartados de maneira correta;
Lonas – não deixe lonas jogadas formando bolsões de água.

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