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Trote 'pesado' mobiliza forças de segurança de Jundiaí, Louveira e Campinas

Por Redação

Por Fábio Estevam / Jornal de Jundiaí

Uma denúncia feita à Polícia Militar, via 190, na manhã desta quarta-feira (13), de que pelo menos dez bandidos fortemente armados haviam acabado de invadir uma empresa no bairro Estiva, em Louveira, mobilizou dezenas de viaturas de Patrulha, Força Tática e Batalhão de Ações da Polícia (Baep - de Campinas), além de equipes de guardas municiais de Louveira e Jundiaí. A empresa foi cercada e os agentes, em terra, contaram também com apoio aéreo, por meio do helicóptero Águia, da PM.

Com o entorno da empresa tomado pelas forças de segurança, os policiais já acreditavam que dificilmente a quadrilha conseguiria sair e fugir, uma vez que todo o protocolo de ação para esse tipo de caso, havia sido colocado em prática. Porém, pouco tempo depois do cerco montado, os policiais descobriram que tudo não havia passado de um trote, ou seja, não havia bandidos, armas longas e muito menos um roubo em andamento.

Durante o cerco, o helicóptero Águia detectou um drone sobrevoando a empresa e informou as equipes em terra, que recolheram o equipamento - o drone estava sendo operado por uma empresa de segurança terceirizada, contratada pela empresa que acreditava-se que estava sendo roubada.

 
COMO FOI

A PM recebeu denúncia por volta das 8h50, de que pelo menos dez ladrões utilizando armas longas haviam invadido uma empresa e estavam no local praticando um grande roubo. O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) jogou a informação na rede de rádio e em poucos minutos equipes da PM e GM de Jundiaí, Louveira e Campinas já estavam no local - tanto grupos de Patrulha quanto de ações especiais das duas corporações.

Representantes da empresa recepcionaram os policiais e logo a situação foi esclarecida, de que não havia nenhum roubo em andamento e que eles não sabiam de onde havia partido a denúncia.

 
O DRONE

Durante o sobrevoo da equipe do Águia, os militares a bordo detectaram interferência por parte de um drone, que a princípio não estaria respeitando o espaço aéreo do helicóptero, colocando em risco os ocupantes, a aeronave e demais policiais, guardas e pessoas civis presentes no local.

Foi solicitado às equipes em terra que encontrassem o operador do equipamento, sendo então identificada uma mulher - funcionária de uma empresa de segurança (terceirizada) -, e que estava operando o drone como vigilância. Após solicitação dos PMs, ela retirou o drone do espaço aéreo prejudicial ao Águia.

 
Os representantes da empresa (a que foi cercada) e também da proprietária do drone, foram para a delegacia e prestaram depoimento - o drone foi apreendido para ser periciado.

O delegado Rodrigo Cavalhaes registrou o caso como 'atentado contra a segurança de transporte aéreo' (já que atrapalhou o trabalho do Águia e colocou a tripulação em risco), e 'comunicação de falso crime', por conta do trote.

O caso será investigado pela Polícia Civil.

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