Telefone usado: o que observar antes de comprar para evitar prejuízos
Na hora da compra, paciência, pesquisa e atenção aos detalhes são fundamentais para garantir um celular usado, seguro, funcional e com bom custo-benefício

Foto: iStock/ Lumos Ajans
No Brasil, conforme aponta a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre o brasileiro e seu smartphone, 7% dos aparelhos em serviço no território nacional foram comprados usados. A proporção chega a 10% entre os jovens de 16 a 29 anos. Mas qual é a motivação para adquirir um aparelho usado?
Muitas podem ser as opções que levam a este tipo de aquisição: ambientalmente falando, um smartphone usado reduz o descarte de eletrônicos e prolonga a vida útil dos aparelhos, e, economicamente, representa uma excelente alternativa para aqueles que procuram adquirir um modelo mais avançado por um preço mais acessível.
Nesse sentido, adquirir um celular usado é uma ótima escolha. Porém, no processo de busca e compra, é preciso ter cautela, especialmente considerando que aparelhos danificados, bloqueados ou de origem duvidosa podem acarretar uma série de prejuízos. Desse modo, o primeiro passo na aquisição de um telefone usado é verificar o seu estado físico.
Por exemplo, riscos na tela, amassados na carcaça ou conectores frouxos podem ser indício de uso excessivo. Além disso, recomenda-se que o comprador teste todas as funcionalidades do aparelho, ou seja, câmera, microfone, botões físicos, conectividade Wi-Fi e bluetooth, sensor de impressão digital, entre outras funções.
Estes testes, por mais simples que sejam, permitem verificar possíveis falhas que comprometam o uso do aparelho no cotidiano. Outro cuidado importante é a confirmação da procedência do telefone. No mercado de usados, muitos aparelhos vendidos a valores menores do que as referências comuns podem ser produtos de origem ilícita.
Caso, no momento do teste, por exemplo, o telefone esteja bloqueado e o vendedor não consiga desbloqueá-lo, as chances de se tratar de um produto de furto são grandes. Uma forma de conferir isso é solicitar ao vendedor o número de IMEI (International Mobile Equipment Identity) do dispositivo – um código único de 15 dígitos que permite identificar a procedência do celular e sua regularização.
No momento da compra, também é fundamental conferir a reputação do vendedor. Nas compras online, é essencial verificar os comentários de outros compradores, a fim de descobrir se existem reclamações registradas. Por conseguinte, na compra de um telefone usado, a bateria é outro ponto importante. Com o tempo, o desempenho das baterias modernas costuma cair significativamente.
De acordo com estudos da Tektronix, fabricante de dispositivos de teste e medição, as baterias de íons lítio, mais comuns no mercado, possuem uma vida útil de aproximadamente três anos, ou 300 a 500 ciclos de carga. Por este motivo, é importante perguntar ao vendedor sobre a autonomia atual e, se possível, usar o celular por alguns minutos para avaliar se há quedas rápidas de carga.
Atualmente, o mercado de usados possui uma série de dispositivos que variam em termos de hardware e marca. Um dos modelos que tem se destacado no mercado de usados é o Samsung S21, por conta da boa qualidade da câmera, do design moderno, entre outros benefícios. A escolha de qual aparelho adquirir encontra-se, portanto, ligada às necessidades do usuário e ao poder de aquisição.
No fim, comprar um telefone usado é uma excelente escolha, seja na economia financeira ou na ação em prol do equilíbrio ambiental. No entanto, é importante lembrar no processo de busca: um celular usado de qualidade é aquele que, mesmo com um valor reduzido, entrega funcionalidade, segurança e durabilidade.