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Por Cristian

Secretário de Meio Ambiente lamenta descaso com a situação de represa em Americana

Odair Dias (PV) se irritou com a não participação de alguns municípios na reunião que ocorreu na Agência Metropolitana de Campinas

Por Cristian

Da Redação

De acordo com informações do Correio Popular, a represa de Salto Grande, em Americana, tem enfrentado problemas que levam à excessiva reprodução de macrófitas, como os aguapés, que formam uma espécie de “tapete” verde na barragem. Os principais poluidores são o nitrogênio e o fósforo, que servem de alimentos e permitem a proliferação dessas substâncias.

Nota técnica da Cetesb informa que, numa análise de cargas de fósforo, cinco municípios se destacam como os maiores poluidores. “Campinas, com as contribuições provenientes da ETE de Anhumas - a maior de toda a bacia-, seguida pelas ETEs de Barão Geraldo e Samambaia. As contribuições do município de Paulínia também são expressivas, com destaque para a ETE de Paulínia e para o efluente tratado da Replan. Os municípios de Valinhos, Vinhedo e Itatiba também contribuem expressivamente com cargas de fósforo para o Rio Atibaia através de suas ETEs”, diz um trecho do documento.

 Reunião

No último dia 23, houve uma reunião na Câmara Temática Especial da Represa de Salto Grande, na Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), para tentar definir projetos e ações para a recuperação da qualidade da água da represa.

Estiveram presentes na reunião, o secretário de Meio Ambiente de Americana, Odair Dias (PV), o 2º promotor de Justiça de Americana, Ivan Carneiro Castanheira, o diretor-executivo da Agemcamp, Antonio Carlos Sacilotto (PSDB), membros do Corpo Técnico da CPFL, Departamento de Água e Esgoto (DAE), Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Consórcio PCJ, Sanasa Campinas, entre outros.

Na ocasião, Dias se irritou com a ausência de representantes das demais cidades. “As pessoas que mais deveriam ouvir e se engajar não estão aqui. É inadmissível o descaso que existe por parte dos outros municípios”, disse o secretário.

O promotor Ivan Carneiro concordou com Dias e explicou que vai participar da próxima reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (CD-RMC) — que geralmente atrai todos os prefeitos — para sensibilizá-los sobre o tema, de forma voluntária. Se não surtir efeito, os municípios serão convocados para uma reunião no Ministério Público (MP).

 Prefeitura de Itatiba e Jappa

Procurada pela reportagem do JI para comentar o assunto, em nota, a Prefeitura de Itatiba disse que, “a Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura tem trabalhado no levantamento do diagnóstico do Ribeirão Jacaré em parceria com a Universidade São Francisco e na elaboração do Programa de Saneamento Rural, que prevê subsídios aos agricultores que aderirem ao biodigestor - um recurso usado para amenizar a poluição proveniente do esgotamento doméstico”.

O JI também entrou em contato com a Jappa, que lamentou a não participação de representantes na reunião da Agencamp, tanto da concessionária, quanto da Prefeitura Municipal e de outros agentes políticos da cidade.  “Quanto ao problema, sabemos que muito tem que ser feito em nosso município, principalmente quanto à modernização do sistema de tratamento de esgoto (ETE), e isso passa pelas mãos da Sabesp, que é a detentora do serviço e da própria Prefeitura, que deve cobrar a melhoria, para atingir uma melhor qualidade de vida aos munícipes”, ressaltou a Jappa.

A reportagem também questionou a Sabesp, mas, até o fechamento desta edição, a empresa não havia se pronunciado.

 

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