Jornal de Itatiba Portal de notícias de Itatiba

Menu
Notícias
Por Redação

Secretaria de Obras inicia retificação do Ribeirão Jacaré próxima à foz com o Rio Atibaia

Rolos dos teares da Fabril Scavone que foram levados pela forte correnteza das enchentes de 2016

Por Redação

Foto: Divulgação

A cidade de Itatiba há muitos anos tem sofrido problemas com as enchentes do Ribeirão Jacaré em sua área urbana, que foram se avolumando com o passar dos anos.

Em 1976 foi um tormento, com fortes enchentes em pleno início do mês de julho, que inundou toda a parte baixa da cidade, invadindo o Lar Itatibense da Criança, Estádio Paulo Abreu e indústrias, comércios e residências da Baixada do Jacaré.

A RETIFICAÇÃO INICIAL

Foi justamente nessa época, que o prefeito Giácomo Rela começou a contatar os proprietários de áreas da região, para dar início à retificação do Ribeirão Jacaré, que teve continuidade com o prefeito Roberto Lanhoso, em que a Prefeitura recebeu apoio do governo estadual, dada a necessidade premente das obras.

AS GRANDES ENCHENTES

Nas décadas de 80 e de 90, prosseguiram as enchentes em virtude do crescimento da cidade com loteamentos residenciais e comerciais e industriais, como o Parque Dr. Pimenta (Cecap), Jardim De Lucca, Engenho, Porto Seguro, Bela Vista, Jardim São José, Avenida 29 de Abril, Avenida Castelo Branco, e com isso, consequentemente havendo o aumento da impermeabilização do solo pelas construções.

Foi em 2006 que Itatiba sofreu nova enchente que alagou totalmente o Mercadão, Santa Clara e demais bairros da região, mas, a grande catástrofe aconteceu mesmo em 2016, que foi a pior de todas, causando um prejuízo enorme à boa parte das casas comerciais, fábricas e industrias estabelecidas na parte baixa da cidade, desde a região do SUS, no Jardim De Lucca, até o Distrito Industrial Adelelmo Corradini, onde o Ribeirão Jacaré desemboca no Rio Atibaia.

OBRAS NA REGIÃO DA AV. JOÃO BATISTA LEONI

Com projeto da Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal, foram iniciadas na semana passada as obras que visam retificar a parte final do Ribeirão Jacaré, para que haja um melhor e mais rápido escoamento das águas do ribeirão, que ali sofre paralisação que acaba ocasionando as temíveis enchentes que afetam toda a parte baixa da cidade.

A reportagem manteve contato com o prefeito Thomás Capeletto e com o eng. Adilson Franco Penteado, secretário de Obras, que além de falar da necessidade das obras, confirmou que tudo está sendo feito dentro dos parâmetros visando estudos de ordem ambiental.

CORTE DE ÁRVORES E BAMBUS

A reportagem do JI questionou o secretário de Obras sobre o corte de árvores nativas no local, tendo este adiantado que a maioria do que está plantado é de bambus, mas que existe um cronograma com a participação da Secretaria de Meio Ambiente, para que tudo seja preservado, de forma que, onde houver necessidade de corte de arvores condenadas, elas serão avaliadas por técnicos da S.M.A., para que sejam plantadas em número proporcional ao que é exigido por lei.

Ainda com respeito ao leito, o eng. Adilson disse que tiveram que utilizar máquinas “porque estavam enterrados até hoje, junto a ponte do Piovani, rolos de teares da Fabril Scavone que foram levados ribeirão abaixo pela correnteza da enchente de 2016”.

tópicos

Não conseguimos enviar seu e-mail, por favor entre em contato pelo e-mail

Entendi

Nós usamos cookies

Eles são usados para aprimorar a sua experiência. Ao fechar este banner ou continuar na página, você concorda com o uso de cookies. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

Aceitar todos os cookies