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Por Redação

Saúde de Campinas cria protocolo para atender mulheres com síndrome de Rokitansky

Publicação trata sobre fluxos internos para diagnóstico e tratamento. Síndrome é condição congênita rara caracterizada pela ausência ou desenvolvimento incompleto do útero e parte superior da vagina

Por Redação

Foto: Rogério Capela / PMC

A Secretaria de Saúde de Campinas criou um protocolo para atender mulheres com síndrome de Rokitansky. Trata-se de uma condição congênita rara que afeta mulheres,  caracterizada pela ausência ou desenvolvimento incompleto do útero e parte superior da vagina. Ela pode ser dividida em dois tipos:
 
·         Acometimento isolado dos órgãos reprodutores (incidência em uma a cada 5 mil mulheres);

·         Além das características do primeiro tipo, há alterações em outros órgãos, como malformações renais (incidência em uma a cada grupo com 10 mil-15 mil mulheres)

Como acessar e importância

O material trata sobre diagnóstico e tratamento pelo SUS Municipal, o que deve contribuir principalmente para a capacitação dos profissionais de saúde. Ele está disponível no link: https://portal-api.campinas.sp.gov.br/sites/default/files/secretarias/arquivos-avulsos/125/2025/07/08-093945/Sindrome_de_Rokitansky.pdf

O protocolo começou a ser desenvolvido em 2024 por um grupo de trabalho formado pela coordenadora da Área da Saúde da Mulher de Campinas, Miriam Nóbrega, a médica dermatologista Cláudia Melotti, fundadora do Instituto Roki, e a professora e médica ginecologista do Caism da Unicamp Cristina Laguna Benetti Pinto.

A orientação é para que as mulheres busquem pela assistência inicial em saúde nas 69 unidades básicas. "A criação do protocolo demonstra que a Secretaria de Saúde de Campinas está atenta às doenças raras e busca fortalecer a área da saúde da mulher de maneira contínua", explicou Miriam.

Em junho deste ano, ela participou de uma capacitação da Secretaria de Saúde sobre a síndrome no Salão Vermelho da Prefeitura com Cláudia e a professora do Departamento de Tocoginecologia da Unicamp Daniela Yela.

"As meninas que não menstruam ou têm dor na relação sexual merecem investigação, diagnóstico e seguimento adequado. É uma síndrome que muitas vezes é invisível e não conhecida pela população", ressaltou Cláudia no evento.

O Instituto Roki foi criado em 2020, em São Paulo, com o propósito de acolher mulheres com síndrome de Rokitansky e familiares. O objetivo da instituição é ajudar mulheres com diagnóstico, tratamento, questões relacionadas à sexualidade e à maternidade, além de oferecer suporte emocional e psicológico.

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