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Por Redação

Saúde de Campinas confirma mais seis mortes por dengue

Novos óbitos foram registrados entre 14 de março e 18 de maio; total chega a 17 em 2025. Prefeitura mantém ações diárias contra arboviroses e reforça orientação sobre cuidados durante o inverno

Por Redação

Foto: Carlos Bassan

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou na tarde desta quarta-feira, 2 de julho, mais seis mortes por dengue. Os óbitos ocorreram entre 14 de março e 18 de maio.

Com os novos registros, o total de mortes por dengue na cidade em 2025 chega a 17. A Pasta lamenta e se solidariza com as famílias. O desfecho óbito depende de fatores como a procura precoce por atendimento, manejo clínico adequado e características individuais do paciente, como possíveis doenças preexistentes e/ou outras condições clínicas especiais.

Medidas preconizadas foram desencadeadas nas regiões onde residiam as pessoas que morreram: controle de criadouros, busca ativa de pessoas sintomáticas e nebulização para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença e de outras arboviroses.

Novos óbitos por dengue
 
·         Sexo feminino, 25 anos, com comorbidade. Atendida na rede pública e moradora da área de abrangência do CS Oziel. Ela teve início dos sintomas em 25 de abril e o óbito foi em 3 de maio.
 

·         Sexo masculino,73 anos, com comorbidade. Atendida na rede particular e morador da área de abrangência do CS 31 de março. Ele teve início dos sintomas em 9 de março e a morte ocorreu no dia 14 do mesmo mês.
 

·         Sexo masculino, 48 anos, com comorbidade. Atendido na rede particular e morador da área de abrangência do CS Santos Dumont. Ele teve início dos sintomas em 22 de março e o óbito foi em 5 de abril.
 

·         Sexo feminino, 42 anos, com comorbidade. Atendida na rede pública e moradora da área de abrangência do CS Cássio Raposo do Amaral. Ela teve início dos sintomas em 12 de maio e a morte ocorreu no dia 15 do mesmo mês.
 

·         Sexo feminino, 71 anos, com comorbidade. Atendida na rede particular e moradora da área de abrangência do CS São Quirino. Ela teve início dos sintomas em 15 de março e o óbito foi em 6 de maio.
 

·         Sexo feminino, 90 anos, com comorbidade. Atendido na rede particular e moradora da área de abrangência do CS Florence. Ela teve início dos sintomas em 12 de maio e a morte ocorreu no dia 18 do mesmo mês.


Fatores e cuidados

Com ações diárias para prevenção e combate às arboviroses, a Saúde reitera o alerta com objetivo de sensibilizar a população para tentar reduzir casos e óbitos: a melhor forma de prevenção contra a dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro para o mosquito, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d'água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.

“Os casos estão diminuindo gradativamente desde maio por conta da redução das temperaturas e a continuidade das ações de enfrentamento da Prefeitura. Entretanto, os cuidados para prevenção à dengue e outras arboviroses precisam ser permanentes para manter essa tendência e ainda evitar um novo aumento nas estações mais quentes. Por isso, reforço o pedido para que a população, uma vez por semana, separe alguns minutos para verificar todos os pontos dos imóveis e elimine todo acúmulo de água que possa servir de criadouro”, explicou a coordenadora do Programa de Arboviroses de Campinas, Lillian Gonzalez Bonifácio.

Dois fatores contribuíram para a alta de casos na cidade desde 2024: circulação simultânea de três sorotipos do vírus pela primeira vez na história e condições climáticas favoráveis para a proliferação do mosquito, principalmente com sucessivas ondas de calor.

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