Santa Casa alerta para aumento de casos de influenza e reforça importância da vacinação

Foto: Carlos Bassan / PMC
O diretor clínico da Santa Casa, Dr. Roberto Khairalla, médico especialista em cardiologia e medicina intensiva, emitiu um alerta à população sobre o aumento expressivo de casos de influenza registrados nas últimas semanas.
Em entrevista à rádio CRN/JI, cita que o crescimento da demanda tem causado superlotação no hospital e aumento no tempo de espera no pronto-socorro.
“Esse aumento no número de pacientes tem gerado uma espera maior para atendimento em pronto socorro, bem como superlotação no hospital, ultrapassando nossa capacidade de leitos para internação”, disse.
Condições favoráveis
Com a chegada do outono e a queda das temperaturas, o vírus da influenza encontra condições ideais para se espalhar. “Isso ocorre devido à queda de temperaturas nesta época do ano, bem como a facilidade de transmissão do vírus”, explica Khairalla.
A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias expelidas por pessoas infectadas, mas também pode acontecer por meio do contato com superfícies contaminadas, seguido do toque em mucosas (olhos, nariz ou boca).
A influenza costuma se manifestar com febre, dor de garganta, coriza, dores no corpo, dor de cabeça e indisposição, podendo evoluir para pneumonia e outras complicações respiratórias, especialmente em pessoas com comorbidades, idosos e crianças pequenas.
Vacinação
O Dr. Khairalla destaca que a vacinação é a principal forma de prevenção. A vacina contra a gripe está disponível gratuitamente nas unidades básicas de saúde do município.
“Reforçamos o pedido para que a população se vacine e mantenha os cuidados de higiene. A Santa Casa segue à disposição para atender a todos, mesmo diante de uma alta demanda que tem exigido esforços redobrados de nossas equipes”, declarou.
Para enfrentar essa situação, a Santa Casa adotou medidas de prevenção, como:
· Uso obrigatório de máscaras nas dependências da instituição;
· Álcool em gel disponível em diversos pontos;
· Higienização frequente das mãos;
Isolamento de casos suspeitos