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Rota das Bandeiras amplia sistema de combate a incêndios no Corredor Dom Pedro

Por Redação

Foto: Divulgação / Rota das Bandeiras

O Corredor Dom Pedro de rodovias registrou 260 queimadas no terceiro trimestre de 2025. O número representa um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a estiagem mais severa ocorreu no segundo trimestre. Diante desse cenário, a Concessionária Rota das Bandeiras ampliou suas ações de combate ao fogo, implementando duas medidas estratégicas: o reuso da água de chuva estocada nas praças de pedágio e a adaptação dos veículos de inspeção para atuarem como “mini” caminhões-pipa.

Com a nova tecnologia, as cisternas das praças — com capacidade de 40 mil litros cada — passaram a abastecer os caminhões-pipa da concessionária. Esses veículos, que carregam até oito mil litros, antes dependiam apenas da base operacional do km 56 da rodovia D. Pedro I (SP-065), em Nazaré Paulista, ou de empresas parceiras ao longo da malha. Agora, com sete pontos fixos de reabastecimento, o atendimento se tornou mais ágil e eficiente.

“Em incêndios de grandes proporções, é necessário reabastecer o pipa em meio à ocorrência. Ter estes pontos nas praças deixa o processo bem mais rápido. Também há um ganho ambiental com a medida: estocamos a água no período de chuva e a utilizamos na época de estiagem. Antes o reuso ocorria somente para a limpeza da rodovia”, explicou o gerente de Operações da concessionária, Murilo Perez.

Outra inovação é o equipamento acoplado aos veículos de inspeção. O sistema permite carregar 400 litros de água, o suficiente para até 20 minutos de combate a pequenos focos de incêndio. Esses carros, que já circulam de forma ininterrupta pelas rodovias, também contam com abafadores, reforçando a capacidade de resposta imediata. Em ocorrências de maior gravidade, a Rota das Bandeiras atua em parceria com o Corpo de Bombeiros.

Riscos à segurança viária

Além do impacto ambiental e à saúde, os incêndios às margens das rodovias representam sério risco para os motoristas. A fumaça densa reduz a visibilidade e pode causar acidentes graves, como engavetamentos, além de provocar o deslocamento repentino de animais silvestres para as pistas.

Queda no acumulado anual

Apesar do crescimento no terceiro trimestre, o acumulado do ano mostra uma melhora significativa. Entre janeiro e setembro, foram registradas 390 queimadas, 27% a menos do que as 528 ocorrências registradas no mesmo período de 2024.

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