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Por Cristian

RMC: Exportações apresentam em outubro o pior desempenho para o mês em dez anos

Segundo análise do Observatório PUC-Campinas, "a conjuntura evidencia que a RMC passa pela pior crise externa da história recente"

Por Cristian

Foto: Reprodução/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Da Redação

Estudo do Observatório PUC-Campinas, com base em dados do Ministério da Economia, revelou que a balança comercial da Região Metropolitana de Campinas (RMC) apresentou saldo negativo de US$ 7,23 bilhões no período de janeiro a outubro deste ano. As importações somaram US$ 10,02 bilhões, enquanto as exportações representaram aproximadamente um terço deste valor, US$ 2,79 bilhões.

Segundo nota técnica do Observatório, as exportações na RMC obtiveram em outubro o pior desempenho para o mês em dez anos. “É possível verificar que as exportações de outubro/2020 – 317,52 milhões de dólares – apresentaram decrescimento de 16,27% em relação ao mesmo período de 2019. Esse é o pior desempenho das exportações para o mês de outubro em dez anos. Além disso, a participação nas exportações do estado de São Paulo, 7,28%, corresponde ao pior nos patamares históricos, indicando que a RMC perdeu participação relativa nas exportações do estado. As importações totalizaram 1,10 bilhão de dólares, no mesmo período, um decrescimento de 18,43% em comparação a outubro de 2019”.

Ainda, de acordo com a análise, “para além dos problemas estruturais do déficit comercial regional, causados pela dependência da importação de insumos externos industriais, a conjuntura evidencia que a RMC passa pela pior crise externa da história recente”.

Balanço

O estudo da PUC revelou que as principais quedas nas exportações foram de medicamentos (-21,16%), peças para motores de ignição por combustão interna (-0,87%), pneus (-0,75%), peças e acessórios para veículos (-37,43%), polímeros de propileno (-59,53%). A queda nas exportações só não foi maior devido ao aumento das exportações de automóveis (+176,61%), carne preparada ou conservada, miudezas ou sangue (+48,02%), agroquímicos (+4,79%), fios, cabos (incluídos os coaxiais) e cabos de fibras ópticas (+21,22%) e açúcar (+130,43%).

Nas importações, as principais baixas foram de agroquímicos (-26,87%), aparelhos elétricos (-25,65%), circuitos eletrônicos integrados (-20,32%), compostos heterocíclicos de nitrogênio (-33,22%), peças e acessórios para veículos (-41,25%), compostos heterocíclicos (-12,84%). A queda só não foi maior devido ao aumento das importações de máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades (+25,88%), compostos de função carboxiamida (+368,09%), bombas de ar ou vácuo, compressores de ar ou outros gases e ventiladores (+135,98%), medicamentos (+28,85%).

Itatiba e Morungaba

A balança comercial de Itatiba encerrou outubro com saldo negativo de US$ 115 milhões. No período, as exportações somaram US$ 97,04 milhões e as importações contabilizaram US$ 212,04 milhões. A balança comercial da Estância Climática também apresentou déficit; registrou em outubro US$ 1,87 milhão em exportações ante US$ 7,35 milhões em importações, resultando em um saldo negativo de US$ 5,48 milhões.

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