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Por Redação

Provedor da Santa Casa sobre falta de remédio: ‘problema ocorre há algum tempo’

"Estamos trabalhando na busca por fornecedores, mas até os fornecedores estão priorizando os casos com mais urgência", disse Emerson Netto ao JI

Por Redação

Hospitais de todo o Brasil vêm enfrentando dificuldades por falta de remédio. O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Itatiba, Emerson Netto, diz à reportagem do JI que o problema ocorre há algum tempo. Ele afirma que os distribuidores/ laboratórios alegam falta de matéria-prima dos principais insumos, que são importados.

O provedor relata que a Santa Casa apresenta problema com medicamentos relativamente simples, como dramin e dipirona injetável. Outra dificuldade – esta mais recente - é em relação ao soro fisiológico, essencial para os pacientes, como os que fazem hemodiálise, por exemplo. “Temos um problema recente, fomos avisados que estamos com dificuldade para comprar soro fisiológico também, insumo que se consome em larga escala no hospital, então temos que racionar a utilização”, explica. “Estamos trabalhando na busca por fornecedores, mas até os fornecedores estão priorizando os casos com mais urgência”, acrescenta.

Emerson acredita que há questões comerciais envolvidas. “Não podemos afirmar, mas sabemos que tem questões comerciais envolvidas, os próprios fabricantes, os laboratórios, que são gigantescos, estão pressionando o mercado para um reajuste maior”, diz o provedor. 

Reajuste de quase 11%

Com aval do governo federal, os preços dos remédios no País tiveram um reajuste de 10,89% em 2022 - em vigor desde o dia 31 de março.  O porcentual, divulgado previamente pelo Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma), consta na resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), que é o órgão interministerial responsável pela normatização do segmento. Segundo o Sindusfarma, o aumento dos preços atingiu cerca de 13 mil apresentações de remédios disponíveis no varejo brasileiro.

O reajuste de 2022 foi superior ao permitido no ano passado, quando o governo autorizou um aumento máximo de 10,08% no preço dos remédios.

Alta demanda e greve

O Assessor jurídico do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sincofarma-SP), Rafael Espinhel, diz que alguns medicamentos, como amoxicilina e paracetamol, estão com falta de matéria-prima porque a demanda global está maior que a capacidade dos fabricantes da China e da Índia. “Tem também o lockdown nos dois maiores portos da China, que têm dificultado o embarque e desembarque dos insumos”, afirma.

Sobre a operação-padrão dos auditores fiscais da Receita Federal, o órgão informou que não se manifesta sobre a greve. Desde o fim de 2021, servidores do fisco fazem paralisações e seguram cargas como forma de pressionar o governo federal para recompor o orçamento do órgão e regulamentar um bônus de eficiência pago aos auditores. Com informações do Estadão.

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