Prefeitos da RMC aprovam repasse de recursos aos municípios no combate à pandemia
Na foto: Reunião do Conselho de Desenvolvimento da RMC na última terça-feira, em Indaiatuba
Foto: PMM
Da Redação
Prefeitos que integram o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC) aprovaram na última terça-feira, 20, em reunião ocorrida em Indaiatuba, o manual de instruções para solicitação de R$ 18 milhões em recursos do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano (Fundocamp), para custear ações de enfrentamento à pandemia de covid-19 e definir os valores que serão repassados aos 20 municípios.
Os recursos do Fundocamp, pleiteados pela Agência Metropolitana de Campinas (Agencamp) e liberados no final de maio pelo governador João Doria, serão divididos da seguinte forma: R$ 500 mil para os municípios com população de até 50 mil habitantes (Engenheiro Coelho, Holambra, Morungaba, Pedreira e Santo Antônio de Posse); R$ 800 mil para municípios com população entre 50 e 100 mil habitantes (Artur Nogueira, Cosmópolis, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa e Vinhedo); R$ 1,050 milhão para os municípios com população entre 100 e 200 mil moradores (Itatiba, Paulínia, Santa Bárbara e Valinhos); e R$ 1,3 milhão para os municípios com população acima de 200 mil habitantes (Americana, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba e Sumaré).
Ao JI, o prefeito de Morungaba, Marquinho de Oliveira, confirmou que a Estância irá receber R$ 500 mil e esclareceu que o recurso deverá ser usado na área assistencial.
Crise hídrica
A reunião em Indaiatuba também serviu para os prefeitos discutirem a crise hídrica com o superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Francisco Loducca, que disse que vê a finalização da Barragem de Pedreira e do Reservatório Duas Pontes, em Amparo, como a solução para a crise hídrica na região. Loducca afirmou que a situação neste momento é considerada “normal” em 17 dos 20 municípios da RMC.
O prefeito de Morungaba chamou atenção para a queda no percentual de chuva acumulada na região, numa comparação entre 2020 e 2021. No ano passado, de janeiro a julho, foram registrados 878,25 mm de chuva; em 2021, no mesmo período, choveu na região apenas 526,20 mm, ou seja, 40,8% a menos. “Não se fala em racionamento, mas, se a coisa continuar desse jeito vai ter, sim, na nossa região como um todo, embora a Sabesp tenha dito que, como 80% da nossa água é captada no Rio Jaguari, estamos tranquilos por enquanto (...) mas está se prevendo um problema muito maior para o ano que vem, então é algo que continuará a ser debatido em nossas reuniões até encontrarmos uma solução para este problema em nossa região”, comentou Marquinho.
