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Por Redação

Policiais do 1º e 7º DPs de Jundiaí localizam corpo de desaparecida de Serra Negra

Por Redação

Por Ivan Machado / Jornal da Região

Policiais Civis do 1º e 7º Distritos Policiais de Jundiaí, sob o comando do delegado Dr. Carlos Eduardo Barbosa Soares, localizaram o corpo de Beatriz Cruz, dev 31 anos, que estava desaparecida desde 19 de abril deste ano. O caso era investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Serra Negra.

A vítima possuía medida protetiva de urgência contra o ex-marido, motivada por episódios recorrentes de violência e ameaças.

Durante o relacionamento, Beatriz viveu sob constante vigilância, chegando o autor a construir paredes de vidro na residência para observá-la o tempo todo.

Desde o desaparecimento, a Polícia Civil iniciou uma intensa investigação para encontrá-la, empregando cão farejador, diligências em áreas de mata, oitivas de testemunhas e cruzamento de informações.

O ex-marido tornou-se o principal suspeito logo nos primeiros dias e, em junho de 2025, foi preso preventivamente.

Ele já possuía antecedentes criminais por outros delitos e, em uma das ocorrências, chegou a se passar por policial, utilizando um distintivo falso que foi posteriormente apreendido.

Após novas informações recebidas pelas equipes do 1º e 7º DP, foi realizado um trabalho conjunto com policiais penais que levou os investigadores até uma área de mata próxima à casa da vítima.

O corpo foi encontrado enterrado em uma ribanceira, apresentando, a princípio, um corte de faca na região do pescoço.

A cena impressionou até policiais experientes: ao lado do local onde o corpo estava, foram encontradas mais duas covas abertas.

De acordo com o depoimento do autor, esses buracos teriam sido preparados para enterrar também a sogra e a cunhada.

O trabalho de localização e retirada do cadáver exigiu várias horas de empenho, contando com o apoio do Corpo de Bombeiros, da perícia técnica, de equipes da Polícia Civil de Serra Negra e da Polícia Penal.

Após a remoção, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Bragança Paulista, onde passará por exames para a formal identificação e confirmação da causa da morte.

O ex-marido confessou o crime e segue preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí, agora indiciado por feminicídio qualificado.

O boletim de ocorrência do caso possuí 10 atualizações, conforme o andamento das investigações.

Desaparecimento

Segundo depoimento da mãe de Beatriz, assim que ela conseguiu uma Medida Protetiva da Justiça, passou a usar carro por aplicativo para ir ao trabalho. Ficou combinado com a mãe que ligaria sempre que chegasse ao serviço. Naquele dia 19 de abril Beatriz não fez o que havia combinado com a mãe, levantando suspeitas de que havia algo errado.

A mãe chamou a advogada do caso e foram juntas até a Delegacia de Serra Negra, para prestar queixa do desaparecimento.

Ela relatou ainda que o então suspeito chegou a ligar para ela falando que o gerente do hotel onde Beatriz trabalhava havia ligado para informar que ela não apareceu no serviço.

A mãe contou na Polícia Civil que ainda entrou em contato com a empresa responsável pelo carro de aplicativo e ficou sabendo que a filha não havia solicitado a viagem para aquele dia e horário.

A mãe disse ainda na Delegacia de Polícia Civil de Serra Negra que já tinha visto arma com Thiago e que ele se passava por policial civil.

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