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Polícia faz operação contra suspeitos de usar ‘deep fake’ de Gisele Bündchen para aplicar golpes

Por Redação

A Polícia Civil cumpre, na manhã desta quarta-feira (1º), 26 ordens judiciais contra suspeitos de integrar um grupo criminoso que usa vídeos com “deepfake” de celebridades para enganar pessoas com vendas fraudulentas de produtos pela internet. Ao todo, são cumpridos 7 prisões preventivas e 9 mandados de busca e apreensão, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, São Paulo e Bahia. Na região, Piracicaba e Hortolândia estão entre os alvos.

A investigação da polícia identificou vídeos falsos usando imagens, por exemplo, a modelo Gisele Bündchen, a apresentadora Angélica Huck, além de Juliette, Maísa e Sabrina Sato.

Em um desses vídeos, os criminosos usaram a imagem da modelo supostamente anunciando uma promoção em que estariam sendo dadas malas de viagem. O produto seria de graça, mas era necessário pagar o frete. Os interessados eram levados para um site alterado para parecer legítimo onde eram feitos os pagamentos. No entanto, após os valores serem pagos, quem pagou não recebia o produto – era dessa forma que os estelionatários lucravam. O dinheiro caía em contas de fachada.

O esquema começou a ser investigado quando uma mulher do Rio Grande do Sul procurou a Polícia Civil para denunciá-lo.

Os suspeitos foram identificados a partir de perfis falsos nas redes sociais que anunciavam as campanhas publicitárias fraudulentas. Os investigadores detalham que um dos perfis usava um nome fictício criado com dados falsos e conexão por meio de VPN para ocultar a localização de quem de fato estaria fazendo uso do perfil.

Apesar disso, os perfis verdadeiros dos estelionatários foram identificados. Por meio delas, eles ostentavam os ganhos com os golpes e debochavam das vítimas.

Segundo as investigações, o esquema movimentou mais de R$ 20 milhões, lavados por meio de empresas fantasmas e contas de “laranjas” — incluindo idosos. Os líderes ostentavam veículos de luxo, viagens de helicóptero e até criaram uma espécie de “escola do crime digital”, ensinando seguidores a aplicar golpes.

Além das prisões e buscas, a justiça determinou o bloqueio de bens, contas bancárias e criptomoedas que podem chegar a R$ 210 milhões. A Polícia Civil alerta a população para desconfiar de promoções com celebridades, checar a reputação de empresas e denunciar suspeitas, mesmo em casos de prejuízos baixos.

com informações do g1

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