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Por Redação

Outubro tem 87,2 mm em Itatiba e encerra o 9º mês seguido de déficit hídrico

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Foto: Fernanda Sunega / PMC

O Balanço Pluviométrico de Outubro da Casa da Agricultura de Itatiba confirmou que o município registrou 87,2 milímetros de chuva no mês, com forte irregularidade na distribuição dos volumes. Apesar de episódios localizados de maior intensidade, como os 24,4 mm do dia 17 e os 19,8 mm do dia 30, o comportamento geral se manteve abaixo da média esperada para o período — alinhado aos dados regionais divulgados pelo Consórcio PCJ.

Segundo o Boletim Hidrológico de outubro, as chuvas na bacia PCJ ficaram 3,4% abaixo da média histórica, com 103 mm acumulados frente aos 106,6 mm normalmente esperados. Outubro também marcou o nono mês consecutivo com volumes inferiores ao padrão regional, reforçando a persistência do déficit hídrico ao longo de todo 2025.

Em Itatiba, a primeira metade de outubro foi dominada pelo tempo firme: entre os dias 1º e 16, choveu apenas 12,5 mm, enquanto as temperaturas máximas superaram os 30°C em diversos dias. A mudança ocorreu apenas na segunda quinzena, quando pancadas mais intensas contribuíram para a soma mensal.

Mesmo assim, o total de 87,2 mm ficou abaixo da média da bacia e reforça a irregularidade regional. Os pontos de monitoramento do PCJ mostraram contrastes extremos: Jaguariúna registrou 211 mm (128% acima da média), enquanto Americana acumulou apenas 41,8 mm (58% abaixo).

Abaixo do ideal

Outro indicador preocupante é a vazão dos rios, que, segundo o PCJ, permanecem abaixo das médias históricas — reflexo direto da chuva insuficiente. O cenário também se repete no Sistema Cantareira, que passou de 28,3% em setembro para 23,3% em outubro, permanecendo na Faixa 4 – Restrição, o nível mais crítico antes do estado de alerta. É o menor volume útil registrado para outubro nos últimos cinco anos.

Desde maio de 2024, a Sabesp mantém a operação de transposição das águas do Rio Paraíba do Sul para reforçar o Cantareira, que em outubro transferiu média de 7,38 m³/s.

As projeções climáticas para novembro, dezembro e janeiro apontam probabilidade superior a 60% de ocorrência do fenômeno La Niña, que costuma diminuir a frequência de chuvas na região Sudeste durante o período úmido. A tendência cria expectativa de continuidade da irregularidade observada em outubro e ao longo de 2025.

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