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Por Luana

Número de mulheres habilitadas cresce mais de 2% no País em seis anos

A maioria das carteiras válidas no País pertence aos homens, correspondendo a 65% das habilitações, porém, entre 2013 e 2019, 44% de 14,2 milhões de novos condutores eram mulheres

Por Luana

Foto: Lucas Selvati/Jornal de Itatiba

Da Redação

De acordo com uma pesquisa da Ipsos, com dados do Denatran, o número de CNHs ativas cresceu 24% de 2013 a 2019. Até ano passado, o número de carteiras de habilitação correspondia a, aproximadamente, 73,8 milhões.

O crescimento expressivo contrasta com o aumento de 4% da população brasileira. A maioria das carteiras válidas no País pertence aos homens, correspondendo a 65% das habilitações, porém, entre 2013 e 2019, 44% de 14,2 milhões de novos condutores eram mulheres. Em comparação com 2013, houve um aumento de 2,2% da participação feminina.

São Paulo e Distrito Federal estão entre os estados com a maior proporção de motoristas do sexo feminino, juntamente com Tocantins, Rondônia, Goiás, Espírito Santo e Acre (em ordem crescente). Em São Paulo, comparando 2013 com 2019, houve um crescimento de 2,0% no número de CNHs válidas (36% em 2013 e 38% em 2019).

A pesquisa também mostrou que as localidades com menos desigualdade de gênero entre habilitados são também, salvo raras exceções, as que possuem maiores IDHs.

 ‘BabyUbers’

No decorrer dos anos, a distribuição de habilitados entre as regiões brasileiras se manteve constante. A região Sudeste permanece com a maior concentração de CNHs do País; o estado de São Paulo conta com 31% do total de carteiras de habilitação, porém, foi registrada uma queda de 1.1 p.p entre 2013 e 2019, correspondendo a 800 mil habilitados a menos do que o esperado. O surgimento do Uber neste meio tempo (2014) é a provável razão para esta queda. São Paulo foi a cidade que mais usou o serviço de transporte em 2016.

O número de CNHs das pessoas que têm entre 26 e 30 anos reduziu em 2,3 p.p. A mudança da “geração canguru”, em que os jovens demoram mais a sair da casa dos pais e ter sua própria vida, é outra hipótese para a queda. A praticidade da locomoção pelos apps de transporte e sem necessidade de alto custo do veículo próprio fazem os jovens dirigirem cada vez mais tarde.

Faixas etárias

Os grupos mais velhos de habilitados tiveram um leve aumento, ao contrário dos mais jovens. Os crescimentos foram observados nas idades entre 61 a 70 (+1,9%) e 71 a 80 anos (+1,2%). Segundo a Ipsos, as possíveis razões para isso são a longevidade dos idosos, e a possibilidade de veículos com tecnologias assistivas no mercado automobilístico.

Em relação às categorias de CNH, a análise mostrou que as mais frequentes são B (carros), com 48%, e AB (carros e motos), com 33%.

Pandemia

Segundo a Ipsos, a retomada da indústria automotiva será lenta, pois 60% dos brasileiros sofreram alguma mudança em seu trabalho e renda. De acordo com as projeções, é provável que os motoristas de CNHs tipo AB se direcionem às motocicletas antes de automóveis por conta do menor custo, mostrando o impacto da covid-19 no segmento de mobilidade e no mercado automobilístico.

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