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Por Redação

Nova variedade e experiência com o turismo dão início ao ‘renascimento’ da produção de morango em Jundiaí

Por Redação

Após um período de instabilidade e desafios, a produção de morangos em Jundiaí tem visto uma recuperação significativa nos últimos anos. De acordo com estimativas da Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT) da Prefeitura, a safra da fruta em 2025 pode chegar a 30 toneladas, com crescimento previsto para os próximos anos.

Segundo o diretor do Departamento de Agronegócio da UGAAT, Sérgio Pompermaier, um dos fatores que explicam a retomada da produção após problemas causados pela presença de determinados fungos e ácaros, é o surgimento da variedade “Fênix”, cultivar 100% nacional desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“Os estudos para o desenvolvimento desta variedade começaram lá nos anos 2010 e no ano passado chegaram de modo comercial aos produtores com este nome, que representa, devido ao seu melhoramento genético, o ‘renascimento’ dos trabalhos de desenvolvimento de novas variedades e melhoramento genético. Trata-se de uma planta de boa formação, com frutos de tamanho, coloração e sabor excelentes, e que já conquistou o paladar do consumidor brasileiro por conta de sua doçura”, explicou Sérgio.

Uma das propriedades responsáveis pelo “renascer” da produção em Jundiaí é a da família Michelim, no bairro do Bom Jardim. O nome da propriedade – Sítio Fragole – já demonstra o seu pertencimento à Rota Turística da Cultura Italiana, já que “fragole” significa morangos em italiano.

Atualmente, a propriedade de sete mil metros quadrados fundada por Antonio Michelim na década de 1930 é gerenciada por sua quarta geração. Um dos descendentes à frente é o bisneto Ricardo, que, com toda a família cuida dos 40 mil pés de morangos, cuja produção é destinada ao “colha e pague” conduzido pelo sítio desde outubro do ano passado aos visitantes no local e à produção das geleias e sobremesas, como bolos, tortas e cheesecake – oferecidas no café da manhã colonial aberto em março deste ano.

Do total de morangos produzidos na propriedade, 33 mil pés são da variedade San Andreas, que produz ao longo de todo o ano, e os demais 7 mil da novidade Fênix, cujo pico de produção se dá entre setembro e novembro.

Os números positivos da safra de 2025 e a procura pelos clientes, que, segundo Ricardo já chegam pedindo a variedade Fênix, começam a compensar os anos de desafios com fungos e ácaros, e as alternativas encontradas pelo produtor como o cultivo suspenso e instalação do café da manhã e do “colha e pague” como atrativos turísticos à propriedade.

“A coisa mais gostosa do mundo é ver a felicidade estampada no rosto das famílias, principalmente das crianças, carregando a cestinha de morango como se fosse um prêmio”, comenta Ricardo.

Além do morango, a propriedade também tem se destacado com as produções das famílias dos frutos vermelhos, como framboesas, amoras e mirtilos.

Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ

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