Mulher vítima de sequestro em Jundiaí é libertada em Jarinu
Mulher foi pega ao lado da Escola Siqueira de Moraes e solta na cidade vizinha; ladrões tentaram roubar R$ 44 mil usando seu cartão
Por Fábio Estevam
Uma mulher de 42 anos pode ter tido quase R$ 44 mil roubados por dois bandidos armados que também a sequestraram na rua Professor José Tavares, próximo Escola Estadual Siqueira de Moraes. Ela foi abandonada em Jarinu, após algumas horas em poder dos bandidos. Este é o segundo sequestro na mesma região em poucas semanas em que os bandidos praticaram o roubo da mesma forma, inclusive abandonando a vítima em Jarinu. No entanto, somados os casos já conhecidos ocorridos em outros pontos da cidade, neste mesmo intervalo de tempo, já são mais de 10 casos com forma de atuação criminosa parecida.
A vítima contou que havia deixado o carro estacionado e, quando retornou, após entrar no carro, foi interceptada por dois homens batendo no vidro, perguntando o nome da rua em que estavam. Assustada, ela num primeiro momento não abriu o vido e nem a porta, momento em que um dos bandidos mostrou uma arma de fogo, fazendo ameaças à sua vida caso ela não colaborasse.
Ao ceder, os bandidos então a colocaram no banco de trás, onde passou a ser vigiada por um deles. O outro assumiu a direção e eles passaram a rodar, rumando para Campo Limpo Paulista.
Durante o trajeto os criminosos tomaram seu cartão e senha. Quando chegaram em Campo Limpo, foram até um supermercado na avenida Adherbal da Costa Moreira, próximo à Prefeitura, onde utilizaram o caixa-eletrônico. No carro, disseram à vítima que haviam feito um saque no valor de R$ 3 mil.
Ela contou, ainda, que eles passaram então a se comunicar e a negociar com uma terceira pessoa, por celular, sobre passar o cartão em uma maquininha. Pouco tempo depois, foram até o bairro São José, onde deixaram o cartão da vítima com esta pessoa, após negociarem o valor de R$ 39,9 mil.
Ao deixarem o bairro, os ladrões obrigaram a vítima a fazer um pix de R$ 1 mil, enquanto se deslocavam sentido Jarinu, onde abandonaram a mulher em local ermo e afastado.
Até a conclusão do Boletim de Ocorrência a vítima não tinha certeza das transações feitas em sua conta, uma vez que ficou sem o cartão e também o celular, para utilizar o aplicativo. Ela ficou de ir até sua agência para consultar e, posteriormente, fornecer aos policiais do 7º DP o extrato bancário para auxiliar nas investigações.
* com informações do Jornal de Jundiaí
