Mulher reaparece em Jundiaí após dois dias e denuncia estupro

Por Fábio Estevam / Jornal de Jundiaí
Uma mulher de 26 anos, que estava desaparecida desde a manhã do último dia 30, em Santo André, reapareceu nesta quinta-feira (2), em Jundiaí, conseguindo uma carona até o 7° DP, na avenida 9 de Julho, para pedir ajuda e denunciar que havia sido estuprada por um caminhoneiro. De acordo com a polícia, ela estava muito debilitada quando chegou na delegacia, chorava bastante e mal conseguia falar, optando por escrever sobre a violência sexual que sofreu.
A vítima, que é auxiliar de farmácia, saiu de casa na manhã do dia 30, possivelmente para ir a um parque aquático, em Itupeva - ela não avisou a família, que soube posteriormente. Na manhã no dia seguinte, amigos e familiares deram por falta dela e conseguiram fazer contato, momento em que ela contou que não se sentia bem, e passou a localização de onde estava, em uma avenida no Distrito Industrial, em Jundiaí. Após isso o contato foi cortado - a princípio, o celular foi desligado.
Os familiares foram até o local onde apontava a localização e, conversando com algumas pessoas, descobriram que ela havia sido vista em um posto de combustíveis, aparentemente debilitada.
À noite o irmão dela registrou Boletim de Ocorrência, em Santo André.
Agora, passados dois dias, ela reapareceu, em Jundiaí. Após caminhar um longo percurso sob sol forte - os braços estavam bastante queimados -, e depois conseguir uma carona, ela foi deixada no 7º DP, onde pediu para falar com policiais. Ao ser atendida, ela contou que havia sido violentada sexualmente por um caminhoneiro, que a obrigou a jogar o celular fora, em uma área de mata.
Segundo apurou à reportagem, a mulher chorou bastante durante seu depoimento, ao relembrar os momentos de terror que havia passado. Inclusive, para conseguir contar boa parte dos acontecimentos, ela preferiu escrever.
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Após o registro de encontro de pessoa e estupro, ela foi encaminhada para exames para constatação da violência sexual com conjunção carnal.
Tando o 7º DP, que recebeu a vítima, quanto a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) investigam o caso.