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Mesmo com queda de casos e hospitalizações na RMC, infectologista reforça que população deve seguir com medidas de prevenção

O Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS-Campinas) registrou, entre os dias 15 e 21 de agosto, período correspondente à 33ª Semana Epidemiológica, quedas de casos (-28,72%) e de mortes (-20,95%) por covid-19

Foto: Governo de São Paulo

Da Redação

O avanço da variante delta no Rio de Janeiro, identificada em 56,6% das amostras colhidas na capital no último mês, acende um sinal vermelho para a região de Campinas. Na avaliação do infectologista André Giglio Bueno, publicada em nota técnica do Observatório PUC-Campinas, a situação pode ocorrer muito em breve no restante do País.

“De acordo com a Rede Genômica Fiocruz, os dados apontam que 55% das últimas amostras do Estado de São Paulo correspondem à variante delta. No dia 10 de agosto, o número era de 39%. São dados muito preocupantes, pois podemos vir a enfrentar situação semelhante à de outros países em algumas semanas”, destaca Giglio.

 

Na Região

 

O Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS-Campinas) registrou, entre os dias 15 e 21 de agosto, período correspondente à 33ª Semana Epidemiológica, quedas de casos (-28,72%) e de mortes (-20,95%) por covid-19. Ainda assim, o médico da PUC-Campinas julgou precoce a decisão do Governo de São Paulo de promover flexibilizações diante da expansão da variante delta no País e da cobertura vacinal completa ainda muito baixa. “A realidade que está posta em outros países ou mesmo no Rio de Janeiro aparentemente não é suficiente para que as ações do Estado de São Paulo sejam tomadas com mais cautela. As estratégias de combate de uma pandemia devem ser oportunas, ou seja, há um momento certo e adequado para implantar determinadas ações. O atraso ou a precipitação pode custar vidas”, afirma.

Mesmo com o recente recuo das contaminações, derrubando o número de internações em toda a região de Campinas e diminuindo a pressão sobre o sistema de saúde, a taxa de ocupação de leitos de UTI nos hospitais públicos está próxima de 70%. Segundo a nota do Observatório PUC-Campinas, a possível chegada da variante delta, que é mais transmissível, pode proporcionar a elevação desse índice de forma acelerada. “Inicialmente, há um aumento nos casos e, depois, a depender da cobertura vacinal em cada local, o crescimento de hospitalizações e óbitos”, conclui Giglio.

 

Boletim epidemiológico de Itatiba e Morungaba

O boletim da última segunda-feira, dia 23, registrou, em Itatiba, 11 casos confirmados de covid-19, a realização de 133 testes de diagnóstico da doença e 23 pessoas que deixaram a quarentena, após cumprirem o período de isolamento. A taxa de ocupação da UTI Covid permanece em 38% e há um óbito suspeito.

O Boletim Epidemiológico de Morungaba registrou ontem, dia 24, dez coletas, das quais sete resultaram negativas e três resultaram positivas ativas. Chegaram seis resultados do Instituto Adolfo Lutz: cinco negativos e um positivo ativo. Foi registrado um caso recuperado.

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