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Por Redação

Língua presa tem tratamento; veja dicas de especialista do Iamspe

Problema se torna mais difícil de tratar com crescimento, pois as crianças desenvolvem desvios compensatórios para driblar as dificuldades causados pelo quadro

Por Redação

Foto: Govesp

A língua presa é mais fácil de tratar em crianças pequenas e pode ser corrigida com exercícios de fonoaudiologia. O problema é causado pelo encurtamento do freio – o frênulo lingual – que a conecta ao assoalho da boca. São sintomas: dificuldade de sucção, de colocar a língua para fora e no palato duro – céu da boca -, de pronunciar palavras e ponta do órgão em formato de coração. Crianças mais velhas comumente desenvolvem desvios compensatórios para driblar as dificuldades causadas pelo quadro.

A anquiloglossia – termo médico para língua presa – é uma alteração congênita, que pode ser hereditária. O problema dificulta a movimentação do músculo e consequentemente a sucção, deglutição e mastigação e consequentemente no ganho de peso de crianças pequenas. No caso das mais velhas, pode atrapalhar a fala, ser motivo de bullying e prejudicar a alfabetização, pois [a criança] articula as palavras de modo inadequado, facilitando confusões com sons e grafias.

Desde 2014, a língua presa é identificada ainda na maternidade com no “teste da linguinha”. A análise pode ser feita por neonatologista, fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista. O tratamento varia de acordo com o grau de comprometimento da mobilidade do órgão. O procedimento cirúrgico é indicado para os casos mais graves e os exercícios de extensão da musculatura para os mais leves.

A diretora do Núcleo de fonoaudiologia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Juliana Santarosa, explique que o problema tem impactos importantes na saúde física e emocional das crianças e pode ser resolvido precocemente ainda na infância. “Já existem estudos que enxergam possíveis relações entre o encurtamento do frênulo lingual com ronco e apneia do sono em adultos. Por isso, o ideal é começar o tratamento o quanto antes”, complementa.

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