Jundiaí tem Laboratório de Microbiologia certificado pelo Instituto Adolfo Lutz
A qualidade dos testes para a detecção de tuberculose, realizados pelo Laboratório Municipal de Microbiologia de Jundiaí, foi atestada pelo Instituto Adolfo Lutz. O relatório de proficiência foi encaminhado à cidade na última semana. Por mês, em média, 300 exames são analisados na unidade, localizada no Complexo de Referência de Infectologia. Em períodos de Campanha de Intensificação de Busca Ativa de casos de Tuberculose, em março e setembro, a quantidade salta para um mil.
“Termos esse laboratório já é um diferencial da rede municipal de saúde. Esse certificado do Adolfo Lutz, que é referência, qualifica ainda mais o trabalho, comprovando a competência do órgão e de toda a sua equipe, que contribui para a consolidação na oferta de testes com qualidade, aumentando a segurança dos pacientes”, ressalta o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.
Para a avaliação, os técnicos do Adolfo Lutz, da regional de Campinas, consideraram aspectos como procedimentos para preparação e resultados encontrados. Foram levadas para análise, 794 lâminas de baciloscopia de tuberculose, processadas entre setembro e novembro de 2022.
“O diagnóstico de micobactérias é um trabalho muito específico, e a análise de concordância apontou que 100% das nossas lâminas estavam de acordo. Isso demonstra que seguimos corretamente as diretrizes do Ministério da Saúde, contidas no Manual de Recomendação para Diagnóstico Laboratorial de Tuberculose e Micobactérias. Estamos muito felizes com essa certificação”, comemora a responsável técnica pelo Laboratório de Jundiaí, biomédica Glaucia Cezário Pereira.
Estrutura
Além dos testes para a detecção da tuberculose, no Laboratório Municipal de Microbiologia, é realizada a leitura de lâminas para o diagnóstico da hanseníase, oriundas dos serviços da Atenção Básica e do Ambulatório de Moléstias Infecciosas (AMI).
A partir deste ano, o órgão também passou a receber dos hospitais públicos e privados, da Atenção Básica e do AMI, os exames de sorologia para doenças como raiva, febre maculosa, leptospirose, arboviroses (dengue, zika e Chikungunya), sarampo, rubéola, meningite e Covid-19. No local, é efetuada a centrifugação das amostras, a identificação, a soragem e o armazenamento até a retirada pela Vigilância Epidemiológica para encaminhamento ao Instituto Adolfo Lutz para o diagnóstico.
A estrutura é composta por equipamentos como um ultrafreezer que chega a menos 70 graus Celsius e um aparelho Genexpert, que permite detectar até se o paciente tem traços do DNA da micobactéria que causa tuberculose e, também, aponta se o paciente é resistente ou sensível ao fármaco usado no tratamento da doença.
Complexo
Desde agosto, o Complexo de Referência de Infectologia que agrega o laboratório, o AMI e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) estão na rua Palmira Cervi Bárbaro, 91. O prédio recebeu investimento de cerca de R$ 400 mil da Prefeitura, em obras de reforma e de adequação. A estrutura também conta com mais consultórios, com atendimento odontológico e farmácia para a dispensação de medicamentos específicos.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ