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Julho Amarelo em Itatiba: Ações de testagem e orientação ampliam combate às hepatites virais

Por Redação

Foto: Divulgação PMI

Durante o mês de julho, a Secretaria de Saúde de Itatiba intensificou as ações de conscientização, prevenção e diagnóstico das hepatites virais, dentro da campanha nacional do Julho Amarelo. Além do “Sábado da Prevenção”, que realizou mais de 900 atendimentos no dia 19 de julho em 13 unidades de saúde da cidade com destaque para os testes rápidos de hepatites B e C, outra ação importante foi promovida durante a 27ª Festa de São Pedro, nos dias 19 e 20, no Parque Luís Latorre.

Com o apoio do Rotary Club de Itatiba, a equipe do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) esteve presente no evento oferecendo orientações e testagens. Ao todo, foram realizados 101 testes rápidos de hepatites em dois dias. Um dos testes identificou um caso positivo de Hepatite C em uma visitante de outro município.

Apesar das ações e da disponibilidade dos testes nas UBSs e no CTA ao longo de todo o ano, a adesão da população ainda é considerada baixa, conforme destaca o coordenador da Atenção Especializada, enfermeiro Thiago Guidi em entrevista ao Jornal de Itatiba. “Mesmo com uma ampla oferta, a procura ainda é pequena. Em julho, notamos um leve aumento devido à campanha”, afirmou.

Dados da Secretaria apontam que, em 2024, foram registrados 11 casos positivos de hepatites virais em Itatiba — sendo oito de Hepatite C e três de Hepatite B. Em 2025, até 8 de julho, apenas um caso de Hepatite C foi confirmado entre moradores do município.

No que diz respeito aos testes realizados no CTA, em 2024 foram 3.759 para Hepatite B e 4.614 para Hepatite C. Em 2025, até o início de julho, já foram feitos 2.447 testes para Hepatite B e 1.869 para Hepatite C. Não há registros de coinfecção pelos dois vírus no município, embora alguns pacientes acabem interrompendo o tratamento.

O acompanhamento dos casos positivos é feito pelo próprio CTA, que oferece exames específicos, medicamentos fornecidos pelo SUS, consultas com infectologista e suporte de equipe multidisciplinar, com psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos e enfermeiros.

O maior desafio, segundo Guidi, é estimular o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento. “Muitos ainda só procuram os serviços de saúde quando há sintomas ou complicações. Precisamos reforçar a importância da testagem e da prevenção”, conclui.

Para garantir a qualidade do atendimento, as equipes do CTA e das UBSs participam de capacitações regulares sobre os protocolos de acolhimento, diagnóstico e tratamento das hepatites virais, com atualizações sempre que necessário.

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