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Itatiba é a 3ª colocada na RMC em crescimento do índice de repasse de ICMS para 2026

Por Redação

Foto: Renato Jr / PMI

Itatiba figura entre os destaques da Região Metropolitana de Campinas (RMC) no novo cálculo do Índice de Participação dos Municípios (IPM) para 2026, ficando na 3ª colocação entre as 20 cidades da região, com aumento de 4,67% em relação ao índice anterior. O levantamento, divulgado pela Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento por meio da Resolução SFP nº 37/2025, define o percentual que cada município paulista receberá de repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a partir de 1º de janeiro de 2026.

A Grande Campinas como um todo terá acréscimo de 7,14% no volume total de repasses, o que representa R$ 176,35 milhões a mais em comparação ao primeiro semestre de 2025, quando os municípios da região receberam R$ 2,47 bilhões.

Na liderança regional aparece Cosmópolis, com crescimento de 13,12% no IPM, seguida por Monte Mor (+9,47%) e Itatiba, consolidando-se entre as cidades com melhor desempenho. Logo atrás, vem Artur Nogueira (+4,35%) e Campinas (+3,99%). Já entre as cidades que registraram redução no índice estão Jaguariúna (-13,16%), Hortolândia (-11,08%), Paulínia (-6,05%) e Santo Antônio de Posse (-5,6%).

Critérios do cálculo

O IPM é composto principalmente pelo valor adicionado — que corresponde a 76% da fórmula — resultante da diferença entre as saídas e entradas de mercadorias e serviços tributáveis em cada município, considerando a média dos dois exercícios anteriores. Outros fatores que influenciam o cálculo incluem: População (13%), segundo o Censo 2022 do IBGE; Receita própria de impostos municipais como IPTU e ISSQN (5%); Área cultivada (3%); Áreas inundadas e protegidas (1% no total); e 2% de cota igualitária entre todos os 645 municípios do Estado.

Impacto econômico

Segundo o economista José Augusto Gaspar Ruas, professor das Faculdades de Campinas (Facamp), o aumento do IPM reflete o aquecimento econômico e o crescimento da atividade comercial e industrial nas cidades. “É um crescimento natural, em função da reativação da economia. O ICMS é um imposto pago por todos, desde a compra de produtos básicos até bens de maior valor agregado”, destacou.

A Constituição Federal determina que 25% da arrecadação estadual de ICMS seja repassada aos municípios. As transferências são realizadas semanalmente, em conjunto com outros tributos como IPVA, IPI de produtos exportados e compensações financeiras pela exploração de petróleo e gás.

Com o bom desempenho no índice de 2026, Itatiba reforça sua posição como uma das economias mais dinâmicas da região, o que deverá se refletir em maior volume de recursos para investimentos municipais no próximo ano. (com informações do Jornal Correio Popular)

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