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Por Thatylla

Incidência de raios em janeiro e fevereiro é maior, afirma Elat

As mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global tendem a aumentar a ocorrência de raios

Por Thatylla

Foto: Mauro Adriano Maia/ ELAT-INPE

Da Redação

Segundo informações do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE), a pedido do Jornal de Itatiba, a incidência de raios em janeiro e fevereiro é maior, isso ocorre porque, no verão, as altas temperaturas e umidade do ar favorecem a formação de fortes tempestades e, consequentemente, de mais raios.

Em 2022, de acordo com o Elat, o número total de raios em Itatiba chegou a 21.016, sendo 4.021 Nuvem Solo (que tocaram o chão).

Nos primeiros meses de 2023, foram 14.683 raios no total, no município; sendo 3.746 Nuvem Solo.

Na RMC

De acordo com dados levantados pelo Grupo, com base nos números totais de raios no período de janeiro a dezembro do ano de 2022, a cidade da Região Metropolitana com maior incidência de raios foi Campinas, registrando 63.817 raios; seguida por Itapira - 59.085; Mogi Guaçu - 58.738; e Mococa - 56.071 raios.

Campinas estar em primeiro lugar está associado a maior urbanização que favorece a ocorrência de tempestades.

Intensidade de um raio

O raio é uma descarga elétrica que ocorre na atmosfera com intensidade típica de 20 mil ampères, cerca de mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico.

Até o momento, a maior distância que um raio percorreu, foi de 709 km, informa o Elat.

Para-raios

A função de um para-raios é proteger uma estrutura contra altas descargas de energia. A sua forma de atuação é simples: quando um raio atinge um edifício protegido, a descarga elétrica percorre o para-raios, atinge o sistema de cabos e segue até atingir o solo, onde se dissipa e perde a força.

“De modo geral, os para-raios funcionam quando necessário, com esse instrumento boa parte dos transtornos ocasionados pelas descargas podem ser evitados. No entanto, seu nível de proteção não é 100% devido às variabilidades do fenômeno. Os raios possuem uma variabilidade muito grande e, em certos casos, os para-raios não são suficientes para proteger a edificação e as pessoas dentro dessas edificações. Por isso, é necessário tomar alguns cuidados até mesmo dentro de casa”, afirma o grupo.

Mudanças climáticas

As mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global tendem a aumentar a ocorrência de raios, a tendência é causar mais raios na maior parte do planeta. No entanto, os efeitos ainda são difíceis de serem observados e não há, até o momento, indícios de que ocorra aumento de intensidade.

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