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Homem destrói o próprio apartamento e manda mensagens por WhatsApp ameaçando a esposa

Por Redação

Por Ivan Machado / Jornal da Região

Um homem de 30 anos foi preso por violência doméstica no bairro Núcleo Residencial Porto Seguro, em Itatiba.

A Guarda Municipal foi acionada inicialmente pela síndica do prédio, que relatou haver um indivíduo em surto no apartamento. Durante o deslocamento da equipe, próximo ao restaurante Habib’s na Avenida Marechal Castelo Branco, uma mulher de 42 anos parou a viatura solicitando ajuda.

A vítima informou que seu marido estava destruindo o apartamento onde moram, e a ameaçava por meio de mensagens de áudio enviadas pelo WhatsApp.

Reconhecendo tratar-se da mesma ocorrência reportada pela síndica, os guardas acompanharam a mulher até a delegacia e depois se dirigiram ao local dos fatos.

No apartamento, a equipe da Guarda Municipal encontrou uma viatura da Polícia Militar já conversando com o suspeito.

Os guardas solicitaram que ele os acompanhasse ao distrito policial, mas o homem se recusou inicialmente.

Diante da resistência, foi necessário dar voz de prisão em flagrante e usar algemas para conter o agressor.

Durante o interrogatório, o homem confessou ter bebido muito e se alterado, confirmando ter quebrado objetos do apartamento e discutido com a esposa.

O suspeito foi encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.

A Lei Maria da Penha (11.340/2006) tipifica como crime a violência doméstica e familiar contra a mulher, incluindo agressões físicas, psicológicas, morais e patrimoniais.

Vítimas podem buscar ajuda através do telefone 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou pelo 190 (Polícia Militar).

 

Outro Caso

Outro caso de violência doméstica foi registrado na Delegacia de Polícia de Itatiba. Uma mulher de 31 anos disse que vem sofrendo após terminar um relacionamento abusivo de 13 anos. O ex-companheiro, de 36 anos, foi detido pela Guarda Municipal após ameaçar a vítima na porta de sua residência.

A vítima, moradora de Itatiba há 15 anos, relatou que o relacionamento com o suspeito sempre foi conturbado, marcado por agressões e xingamentos constantes.

Segundo o depoimento, a mulher nunca havia registrado ocorrência policial dos episódios anteriores de violência, situação comum em casos de violência doméstica, onde as vítimas frequentemente silenciam por medo, dependência emocional ou esperança de mudança do agressor.

O relacionamento chegou ao fim há 15 dias, quando a vítima descobriu que o companheiro mantinha relacionamento com outro homem da cidade.

Após o término, ela se mudou, enquanto o ex-companheiro permaneceu na residência que era comum ao casal.

A situação se agravou rapidamente.

No dia 11 de julho, a mulher já havia registrado a ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Itatiba, relatando perseguição, ameaças e violação de domicílio.

Na mesma ocasião, solicitou medida protetiva de urgência, mas até o momento dos fatos não havia sido notificada sobre o deferimento ou indeferimento do pedido pela Justiça de Itatiba.

O caso ganhou contornos ainda mais graves quando o suspeito iniciou uma série de mensagens ofensivas através do WhatsApp, perguntando o “valor do programa” da vítima, insinuando que ela teria se tornado garota de programa.

O agressor também enviou dois vídeos pornográficos e, posteriormente, fotos e vídeos de seus próprios órgãos genitais, que todos os policiais tiveram acesso na Delegacia.

Ameaças de Morte

Quando a vítima mencionou o relacionamento que o ex-companheiro teria mantido com outro homem, as ameaças se intensificaram.

Ele enviou mensagens como “você vai conhecer Lúcifer” e “você vai se arrepender”, seguidas de uma ação ainda mais aterrorizante.

O suspeito apareceu na residência da vítima, subiu em cima de um carro e começou a gritar “eu vou te matar”.

Durante o confronto, a vítima acionou a Guarda Municipal através do telefone de emergência 153. A equipe compareceu rapidamente e abordou o suspeito cerca de 500 metros à frente do local dos fatos.

Este caso representa um padrão comum na violência doméstica, onde o fim do relacionamento frequentemente marca o início de uma escalada nas agressões. Especialistas alertam que o período pós-separação é particularmente perigoso para as vítimas, quando os agressores podem intensificar comportamentos controladores e violentos.

A utilização de tecnologia para intimidar e humilhar a vítima, através de mensagens ofensivas e conteúdo sexual não consensual, representa uma forma moderna de violência psicológica que causa traumas profundos e duradouros.

A Lei Maria da Penha (11.340/2006) tipifica diversas formas de violência doméstica, incluindo agressões físicas, psicológicas, morais, patrimoniais e sexuais. O Marco Civil da Internet também criminaliza o compartilhamento não consensual de conteúdo íntimo.

Mulheres em situação de violência doméstica podem buscar ajuda através da Central de Atendimento à Mulher (180), disponível 24 horas, ou procurar diretamente uma Delegacia de Defesa da Mulher para registrar ocorrência e solicitar medidas protetivas.

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