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Gripe: prefeito pede à população que procure Centro de Contingência ou UPA em caso de sintomas leves

Itatibenses no pátio do Tiro de Guerra aguardando para serem atendidos no Centro de Contingência

Por Redação

Foto: Márcio Egídio

Da Redação

 

A Prefeitura de Itatiba montou um Centro de Contingência no Tiro de Guerra para atender à população que tem apresentado sintomas de gripe. Nos últimos dias, os casos aumentaram absurdamente, congestionando tanto a UPA quanto a Santa Casa.

O atendimento emergencial no Tiro de Guerra teve início na última quarta-feira, 5, e deve seguir até o próximo dia 14. No primeiro dia, foram atendidas 141 pessoas. “Não houve nenhuma remoção para hospital, apenas casos leves, medicados e orientados ali no Centro mesmo”, informou a Prefeitura.  

Na manhã de ontem, em postagem nas redes sociais, para alerta sobre a falta de médicos em alguns postinhos, o prefeito Thomás Capeletto pediu aos itatibenses que se dirijam à UPA ou ao Centro de Contingência em casos leves de gripe. “Há vários profissionais doentes, afastados, situação para a qual já pedimos rápida solução junto à Fundação do ABC, que faz a gestão dessas unidades. Ressalto à população para que, em caso de sintomas de gripe leves, que procure os pronto-atendimentos da UPA 24h e do Centro de Contingência”.

O Centro de Contingência fica na Av. Antônio Galvão de Camargo, 430 - Jardim de Lucca (próximo ao SUS). Atende hoje, 7, das 13h às 18h.

 

UPA e Santa Casa

 

Na última terça-feira, 4, a média de atendimentos na UPA atingiu 378 pacientes, sendo que a média normal é de 180. A informação foi dada pelo coordenador da UPA, Adriano Amaral, em entrevista à reportagem da CRN. “Nós tivemos um pico muito alto de atendimento na UPA, atingimos um número de 378 atendimentos. Nossa equipe se desdobrou, foi realmente uma operação de guerra, podemos assim considerar, mas conseguimos superar”.

A alta demanda no atendimento gerou demora e muita reclamação por parte da população. Amaral explicou que o atendimento segue a classificação Manchester, que coloca como prioridade pessoas que apresentem quadros graves. “O excesso de pacientes necessitando atendimento faz com que realmente ultrapasse horários preestabelecidos. Mas tenho certeza de que todos que foram atendidos saíram satisfeitos. Tentamos humanizar os atendimentos, remanejamos sala, remanejamos pessoal, foi um dia atípico. A população pode contar com a Santa Casa, com a UPA, a mão sempre vai estar estendida, às vezes demoramos um pouco mais para chegar às pessoas, mas, assim que assumimos, resolvemos, isso pode ter certeza”, afirmou.

O coordenador da UPA relatou que a demora no atendimento se deve também à baixa de profissionais. Segundo ele, muitos apresentam sintomas gripais. Mesmo em meio a adversidades, Amaral ressaltou que a situação está sob controle. “As maiores queixas são de gripe mesmo, de maneira leve, e alguns casos de covid, mas também leves. A situação está controlada. A Secretaria de Saúde tem um contato direto conosco, estamos sabendo tudo o que se passa. Pedimos à população que tenha, não digo paciência, mas compreensão, e aguardar que isso vai passar”. 

A reportagem da CRN também ouviu o provedor da Santa Casa, Emerson Netto. Ele atribuiu à alta demanda ao fato de as pessoas estarem assustadas devido à pandemia de covid-19 e afirmou que a maior parte dos atendimentos não está relacionada a casos graves. “Os casos mais graves representam 10% da demanda, no máximo. As pessoas estão muito assustadas pelo que aconteceu em 2021, em relação à pandemia, então nós estamos tendo uma demanda muito grande, maior do que a capacidade instalada para receber os pacientes (...) mais do que nunca, é importante dar prioridade ao grau de gravidade do paciente, que é o protocolo internacional de Manchester”.   

 

 Campinas confirma duas mortes por gripe

Em meio ao surto de gripe que atingiu a região nas últimas semanas, a Secretaria de Saúde de Campinas confirmou dois óbitos pela doença nos últimos sete dias. Uma menina de 12 anos e uma mulher de 87 morreram em decorrência da Influenza. Ambos foram casos de gripe A, sendo que o subtipo não foi identificado, portanto não é possível se os óbitos foram em consequência da nova variante, a H3N2. A primeira morte, da menor de idade, aconteceu no dia 30 de dezembro; a segunda, da idosa, no domingo, dia 2 de janeiro. Como o início dos sintomas foram em 2021, os casos entraram na estatística do ano passado. Segundo a Pasta, as duas vítimas tinham comorbidades. Com isso, 2021 acumulou, em Campinas, 27 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza (quatro do subtipo H3N2 e 23 sem identificação). As informações são do Correio Popular.

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