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Por Roberta Mourão

Grendacc destaca a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

Pequeno Miguel, de 4 anos, iniciou o processo da quimioterapia no Hospital da Criança do Grendacc

Por Roberta Mourão

Foto: Grendacc

Da Redação

Setembro Dourado é o mês de conscientização do câncer infanto-juvenil, portanto é o mês mais importante para o Hospital da Criança do Grandacc, que há 26 anos atende crianças e adolescentes com doenças oncológicas em Jundiaí e região. Ao longo do mês, o Grendacc fará uma série de publicações nas redes sociais com informações sobre a importância do diagnóstico precoce, os principais sinais e sintomas das doenças e o tratamento.

Internamente o Hospital já começou as ações para divulgar o Setembro Dourado. Nó último dia 1° e 2 houve um almoço especial para os colaboradores e a palestra da oncologista Arianne Casarim explicando para as atendentes do telemarketing a importância do diagnóstico precoce. O departamento de Recursos Humanos, junto com voluntários da Capelania Evangélica distribuíram laços dourados para todos os colabores e voluntários da instituição.

Além disso, nesta sexta-feira, dia 18, será realizado um “Circuito de Segurança do paciente”, organizada pela médica infectologista Giovanna Palandri, presidente do Núcleo de Segurança do Paciente. “A ideia é fazer uma dinâmica simulando todas as etapas do um atendimento no hospital e assim mostrar a importância de oferecer o melhor para o paciente”, explica a infectologista.

O Grendacc também preparou um folder explicativo com os principais sinais e sintomas que serão distribuídos nas prefeituras de Jundiaí e região.

Câncer infantojuvenil

Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer infantojuvenil é a doença que mais mata crianças de 1 a 19 anos no Brasil – a cada hora surge um novo caso. Por isso, é preciso ressaltar a importância do diagnóstico precoce, que aumenta em até 80% as chances de cura.

A oncologista pediátrica do Grendacc, Arianne Casarim, reforça a relevância de reconhecer os sinais e sintomas iniciais no paciente pediátrico oncológico e pede para que os pais ou responsáveis fiquem atentos e diante de qualquer um deles leve imediatamente a criança ao pediatra.

Foi o que aconteceu com Márcia Moreira, mãe do pequeno Miguel, de 4 anos. O primeiro sinal foi a dor de cabeça, mas como a criança tinha rinite alérgica, os médicos associaram esse dor à alergia. Depois o menino começou a mancar e a mãe procurou um ortopedista. O primeiro diagnóstico foi de sinovite no quadril. Apenas um mês depois que a família descobriu o tumor no cérebro. Já no dia 30 de setembro o menino fez uma cirurgia para tirar o tumor e na sequência iniciou a quimioterapia no Grendacc. Depois da quimioterapia, ele fez um transplante de medula e radioterapia.

Mãe do menino diz que apesar de ser um tumor muito agressivo, o menino respondeu bem ao tratamento e que o diagnóstico rápido foi crucial para isso.  “É uma luta diária, mas o Miguel é um muito alegre e isso me dá muita força para superar os momentos difíceis”, afirma Márcia.

Sinais e sintomas

O sinal que mais chama a atenção dos pais ou responsáveis é a febre, que acomete de 40 a 60% dos pacientes oncológicos. “É uma febre mais prolongada, onde a criança fica mais prostrada. Esse é um dos principais sintomas”, afirma a oncologista.

Outros sintomas que também chamam a atenção são: Vômitos em jatos, em que a criança acorda no meio da noite com dor de cabeça; o surgimento de linfonodos que não reduzem de tamanho ou que crescem e não desaparecem com o tempo; perda de peso prolongada; e aumento do volume abdominal.

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