GMs salvam mais um bebê engasgado em Jundiaí, o segundo em menos de dois meses
O bebê, de 45 dias, foi salvo por meio da Manobra de Heimlich

Guardas municipais da Divisão Florestal salvaram um bebê, na Vila Comercial, em Jundiaí, que estava engasgado, com dificuldade para respirar. Os agentes executaram a Manobra de Heimlich para fazer o salvamento.
Os guardas André Santos, Bruno e Vilson realizavam rondas na Vila Comercial, próximo ao Morro da Baleia, na região da Serra do Japi, quando foram solicitados por uma família pedindo socorro para um bebê, de 45 dias, que estava engasgado. “Percebemos o desespero da mãe, que nos informou que o bebê estava engasgado. Imediatamente fizemos as manobras de desengasgo e a criança voltou a respirar”, explicou André Santos.
Apesar do alívio da família e de a criança estar aparentemente bem após o socorro, os guardas a encaminharam ao pronto socorro de um hospital particular, onde ficou aos cuidados da equipe médica.
ESTEJA PREPARADO
Este foi o segundo caso de bebê engasgado, atendido pela GM de Jundiaí, em menos de dois meses. Durante o ano, porém, outros salvamentos foram registrados. Com a frequência de ocorrências desse tipo, a Corporação divulgou a sequência de manobras a serem realizadas.
1- Reconhecer que o bebê está cianótico, sem respirar ou com muita dificuldade respiratória. Geralmente a boca fica roxa.
2- Colocar o bebê sobre a perna. Virar a cabeça dele para baixo, segura a boca até ficar meio aberta e fazer cinco compressões firmes contra o dorso dele. Bater na costas.
3- São batidas vigorosas para que se consiga realmente empurrar o corpo estranho (que está causando o engasgo). Não tenha medo de machucar a criança, porque a mão de baixo está protegendo a parte frontal do corpo dela.
4- Com um dedo, abra a boca da criança. Proteja o tórax e vire a criança de volta para observar se ela continua com dificuldades para respirar.
5- Se ela continua com dificuldades para respirar, faça cinco compressões torácicas. Coloque dois dedos na linha entre os mamilos e empurre contra o tórax da criança por cinco vezes por cinco segundos.
6- Se ela não se recuperou, não está conseguindo respirar e a boca continua roxa, vire novamente para baixo, abre a boca e faço novamente a manobra.
* com informações do Jornal de Jundiaí