Fundação Serra do Japi ressalta a importância da hidratação para os animais nestes dias quentes
O calor tem sido intenso, e além da elevação da temperatura, a umidade do ar também fica baixa e os raios solares se tornam mais perigosos. Nestes dias de onda de calor quando as temperaturas chegam perto dos 40°C, os animais domésticos e silvestres sofrem ainda mais que os seres humanos. Gatos, cães, coelhos, roedores e outros pequenos mamíferos, répteis, aves silvestres e cavalos, experimentam e demonstram sinais de superaquecimento de maneiras diferentes dos seres humanos.
Por isso, a Fundação Serra do Japi (FSJ) alerta sobre a importância de estar atento com os animais domésticos e com outros que podem ter acesso a recursos para ajudar a minimizar o tempo superquente. Uma das principais formas é espalhar recipientes com água nas residências e sítios para a hidratação dos animais que vivem próximos às casas. Nesse período de calor, os animais ficam mais lentos e ofegantes. Cães, por exemplo mantêm a boca aberta e babam para ajudar a perder calor. Já os gatos hiperventilam.
“Os animais também podem apresentar quadro de desidratação e queimaduras nas partes do corpo sem pelo, e no caso dos que caminham pelas ruas como cães e gatos, queimar as patas, em especial as solas, pela exposição direta que sofrem ao sol e ao solo e outras estruturas como muros e telhados. Por isso, é muito importante que possamos distribuir potes com água de formas e volumes distintos. Todos esses potes precisam ser colocados em um local sombreado para que o líquido permaneça fresco”, disse a superintendente da FSJ, Vânia Plaza Nunes.
Podem ser colocadas vasilhas de qualquer material ao redor da residência, como os bebedouros para pássaros, presos no jardim ou em áreas mais elevadas da residência, e as vasilhas na porta das casas e ao redor delas para animais de rua ou então animais silvestres de vida livre.
Cuidados com a dengue
A limpeza diária dos potes de água dos animais, sejam os domésticos ou mesmo dos animais de vida livre na natureza, deve ser feita diariamente, para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya. “É importante que, além da troca da água, os recipientes sejam também lavados diariamente com água e esfregar a vasilha internamente com uma bucha, pois a simples troca da água, sem um cuidado maior na lavagem, faz com que os ovos dos mosquitos continuem alojados nos recipientes e acabem se desenvolvendo”, reforçou a superintendente.
O cuidado com a higiene diária e observação atenta na mudança de comportamento do animal também preserva a saúde dos pets, prevenindo que ele fique vulnerável às infecções e às doenças e a proliferação de parasitas. “Assim como nós, os animais precisam de água de qualidade, alimentos corretos e ambiente limpo. É uma questão não só de bem-estar animal, mas, das pessoas que convivem com ele, lembrando da importante abordagem da Saúde Única”, lembra.