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Por Thatylla

Estudantes brasileiros trazem cinco medalhas de ouro para o País

A delegação de estudantes repetiu o resultado do ano passado, conquistando, novamente, a marca de cinco medalhas de ouro na competição

Por Thatylla

Foto: Divulgação

Da Redação

O Brasil brilhou na 14ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada no Panamá, entre os dias 2 a 8 de outubro. O resultado acaba de ser anunciado, e a delegação de estudantes repetiu o resultado do ano passado, conquistando, novamente, a marca de cinco medalhas de ouro na competição, que contou com provas nas modalidades: individual, teórica de grupo multinacional, prova observacional e uma prova simulada de foguetes multinacional.

A equipe brasileira na OLAA foi composta por Gabriel Consentino Botrel Chalfun, de 18 anos, do Instituto Presbiteriano Gammon (Lavras/MG); Murilo Martins Trevisan, de 17 anos, da Etapa Educacional Eireli (Valinhos/SP); Davi de Lima Coutinho dos Santos, de 16 anos, do Colégio Anglo (Itatiba/SP); Mariana Naves Tana, de 17 anos, do Instituto Federal de Educação do Sul de Minas (Machado/MG); e Hugo Fares Menhem, de 16 anos, do Colégio Dante Alighieri (São Paulo/SP). Os estudantes são liderados pelo prof. dr. Júlio Klafke, do Colégio Objetivo/SP, e co-liderada pelo prof. dr. Eugênio Reis, do Observatório Nacional/MCTI.

Tudo começou em 2021, com a realização, de forma virtual, da 24ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que reuniu 481.525 mil estudantes de 9.085 escolas de todos os 26 estados do Brasil e do Distrito Federal. Os estudantes selecionados passaram por uma gama de provas e treinamentos remotos por meio da Plataforma AstroEducadores, do Observatório Nacional/MCTI. E a responsabilidade é grande, pois o Brasil já conquistou dezenas de medalhas em olimpíadas no exterior ligadas à astronomia e ciências afins.

Para o professor Eugênio Reis, vice-coordenador nacional da OBA e um dos responsáveis pela preparação da Seleção Brasileira de Astronomia, as provas presenciais, agregam muito na trajetória dos estudantes, pois possibilitavam a integração intensa e enriquecedora entre diversas culturas.

“A preparação e treinamento dos estudantes tem evoluído muito nestes últimos anos, principalmente pela participação efetiva de ex-olímpicos. Também contamos com astrônomos profissionais que dão aulas, presenciais e virtuais, para os estudantes em treinamento. O resultado disso é a conquista de um número maior de medalhas pelas equipes brasileiras”, comenta o prof. Eugênio.

Seleção

Os candidatos brasileiros são inicialmente convocados através das pontuações obtidas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) do ano anterior. Os cinco estudantes foram selecionados depois de passarem por provas e testes nos treinamentos online nos meses que antecederam a competição.

Olimpíada nacional

A OBA é destinada a alunos dos ensinos Fundamental e Médio. Em 2022, participaram da sua 25ª edição 1.181.517 estudantes dos ensinos Fundamental e Médio de 12.369 escolas públicas e particulares de todos os estados do país. A olimpíada ainda contou com o auxílio de 59.649 colaboradores. Foram distribuídas cerca de 56 mil medalhas entre os participantes dos quatros níveis da OBA.

Organização

Fundada na cidade de Montevidéu, Uruguai, a OLAA acontece desde 2009 e é coordenada por astrônomos de vários países. Já a OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB) e conta com apoio do CNPq.

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