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Estado de São Paulo já conta com 16 PEVs instalados para a reciclagem de vidro

Massfix e Verallia se unem em operação para reduzir custos ambientais incalculáveis

Por Redação

Foto: Divulgação

No embalo da adoção de boas práticas para o descarte correto do vidro, no ano Internacional do Vidro, a Massfix e a Verallia instalarão em cidades do estado de São Paulo mais de 100 Pontos de Entregas Voluntárias – PEVs para receber potes, garrafas inteiras ou quebradas e outras embalagens de vidro de forma segura e ambientalmente correta, garantindo, assim, o retorno deste material para a cadeia produtiva e destacando sua preocupação com a preservação ambiental. Já foram instalados 4 em Arujá, 2 em Mogi das Cruzes, 3 em Guarulhos e 7 na cidade de São Paulo. 

O Projeto PEV consiste em instalar 200 PEVs no eixo Minas Gerais – São Paulo e no Estado do Rio Grande do Sul, em locais de maior consumo de vidro no período de um ano. No entanto, caso haja maior interesse das prefeituras e viabilidade esse número pode chegar a mil nesse primeiro ano. 

A capacidade de armazenamento de cada PEV é de 800 quilos e a cada 1000 quilos coletados os municípios deixam de custear 1000 quilos de vidro que poderiam ir para os aterros sanitários. Importante registrar que o custo médio de aterro e transporte varia de acordo com cada município e gira em torno de R$ 150,00 a R$ 400,00 a tonelada. Isso sem contar o custo ambiental que é imensurável, pois os aterros estão a cada dia esgotando sua capacidade. 

Caberá à Massfix o monitoramento dos volumes, a rota otimizada, a coleta e a reciclagem do vidro. A Verallia custeará os PEVs que contam com sensor que irá auxiliar na elaboração de uma rota lógica, além de controlar o volume de resíduos depositados para a devida coleta e controle da operação. 

O Projeto PEV gerará novos empregos, inclusive para cooperados e catadores que serão envolvidos no trabalho de educadores ambientais, manutenção dos espaços e em alguns casos, as cooperativas poderão ser contratadas para realizarem a logística de coleta. 

“O maior desafio de um projeto como este é o envolvimento dos cidadãos para levarem seus resíduos de vidro até o PEV e agirem de forma educada ambientalmente. Essa conscientização é essencial para o sucesso do projeto. Outro desafio é seu custo, já que a logística da coleta ponto a ponto é extremamente cara. E por último e não menos importante, a concessão de espaços públicos para a instalação dos PEVS, que é um dos principais entraves”, avalia Juliana Schunck, Diretora da Massfix. 

Vale registrar ainda, que existe a possibilidade de envolvimento das marcas de bens e consumo de bebidas participarem do projeto. “Isso seria extremamente positivo, pois poderemos agregar apoiadores e expandir o Projeto PEV mais rapidamente por todo Brasil, da mesma forma como nos principais países europeus, como Alemanha, Espanha, Portugal, França e Bélgica. Como curiosidade, a Bélgica chega a recuperar 80% do vidro, possuindo mais de 15 mil PEVs espalhados pelo país, tendo onze mil habitantes e área total de 30 mil km2”, finaliza Schunck.

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