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Especialista explica sobre cuidados com câncer de pele

"O diagnóstico precoce é fundamental para reduzirmos esse risco e garantirmos um melhor prognóstico para o paciente", afirma a dermatologista dra. Bruna Forte, da Clínica Probem

Foto: Reprodução

Da Redação

O câncer de pele é considerado o mais frequente no Brasil e engloba vários tipos de tumores. O melanoma, considerado muito perigoso, representa apenas 3% dos tumores malignos cutâneos, no entanto, conforme informou a dermatologista dra. Bruna Forte, da Clínica Probem, “é o maior responsável pela mortalidade devido à neoplasia de pele. Isso ocorre pela maior agressividade desse tumor, com mais risco de metástase e disseminação para outros órgãos. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para reduzirmos esse risco e garantirmos um melhor prognóstico para o paciente”.

Segundo a médica, a identificação é muito importante e existem algumas pistas para isso, “a existência de qualquer lesão com assimetria, bordas irregulares, cor variada, dimensão maior que seis milímetros e a evolução com mudança de cor, deve levantar suspeita e encorajar a procura de um especialista. No entanto, é importante lembrar que o diagnóstico deve ser feito por um dermatologista treinado em dematoscopia”.

Grupo de risco

As pessoas com pele e/ou olhos claros, que tiveram um câncer de pele ou têm histórico familiar, que tiveram exposição solar forte durante a vida ou queimaduras solares, que foram expostas a câmaras de bronzeamento, e têm mais de 100 pintas no corpo ou com imunidade baixa, como é o caso dos transplantados por exemplo, devem ficar atentas, pois são consideradas grupos de risco.

Diagnósticos e tratamentos

Segundo a dra. Bruna, “o diagnóstico é feito inicialmente pelo exame clínico na consulta com um médico dermatologista, que identifica lesões de pele suspeitas. Em seguida, é realizada uma biópsia para análise e confirmação diagnóstica”. “Em relação aos tratamentos, o mais comum é a cirurgia, com remoção completa do tumor. E, em casos mais avançados, podem ser necessários tratamentos com retirada cirúrgica de linfonodos, quimioterapia, radioterapia, imunoterapuia e terapia-alvo”, completa a médica.

Cuidados e prevenção

A principal medida preventiva é evitar exposição solar, principalmente das 10h às 16h, alerta a dermatologista, “é importante usar, também, medidas de prevenção, como protetor solar, chapéus de abas largas, blusas de mangas compridas, óculos de sol com proteção UV e protetor labial. Essas medidas devem ser tomadas mesmo em dias nublados ou durante o inverno. Além do exame periódico, que deve ser realizado, consultas anuais com dermatologista devem ser realizadas para garantir um diagnóstico precoce e maiores chances de cura”, completa.

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