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Por Redação

Em 1964, Banco Brasul decide construir primeiro edifício de grande porte em Itatiba

O edifício foi concluído em 1968; portanto, no final da década de 60, Itatiba já possuía seu primeiro arranha-céu: o Edifício Brasul

Por Redação

Foto: Lucas Selvati/JI

Artigo escrito pelo historiador Luis Soares de Camargo, atual secretário da Cultura de Itatiba, diz que os itatibenses receberam uma grande notícia nos primeiros dias de janeiro de 1964: o antigo Banco Brasul havia decidido construir o primeiro edifício de grande porte na cidade – o Edifício Brasul. Até então, Itatiba não contava com nenhum prédio que pudesse ser chamado de arranha-céu.

Na verdade, a construção do Edifício Brasul já vinha sendo discutida desde meados de 1963. Com sua sede na Rua Francisco Glicério, a direção do Banco Brasul resolveu adquirir um imóvel próprio a alguns metros abaixo, ou seja, na esquina da própria Glicério com a Rangel Pestana. Inicialmente, pensaram em construir no local um edifício de dois andares, sendo que no térreo funcionaria a agência bancária.

O gerente da agência à época era o senhor Tenisson de Lima, ele quem contratou a empresa Gentil Tescarollo & Irmãos para a demolição do casarão. Em conversa entre Tenisson e Gentil, durante o processo de demolição, surgiu a ideia de, ao invés de um prédio de dois andares, construir um edifício de oito ou dez pavimentos.

Prevendo o sucesso do empreendimento, os senhores Tenisson de Lima e Gentil Tescarollo partiram para São Paulo a fim de apresentar a ideia à alta direção do Banco Brasul, que aprovou o projeto. A princípio, o edifício teria oito andares, mas a planta elaborada pela empresa Barros Ltda. previa seis andares. Devido à grande procura por apartamentos, foi elaborado um novo projeto, desta vez para um edifício de dez andares.

Início e conclusão das obras

As obras através da perfuração de solo para a concretagem dos pilares, a cargo da empresa Estacas Franki Ltda., foram iniciadas em novembro de 1964, sendo concluídas meses depois.  

Na sequência, as obras foram levadas adiante pela empresa Lix da Cunha S/A de Campinas, que entregou o edifício concluído em 1968; portanto, no final da década de 60, Itatiba já possuía seu primeiro arranha-céu: o Edifício Brasul.

Hoje em dia

Ao JI, o atual síndico disse que, “mais antigo, sim, porém conectado e sempre se ajustando (dentro do possível e das limitações da edificação) às normas atuais de segurança e pensando também em como ajudar em questões relacionadas ao meio ambiente”.

Em meio a mudanças e reformas internas, ele citou as cabines dos elevadores, que foram reformuladas nos moldes de cabines modernas, além da troca de todo maquinário, garantindo mais segurança aos moradores. “Contamos também com vigilância 24h através das câmeras de segurança, e um dispositivo de ponto de pânico, que serve para diversas ocasiões. Pode ser acionado por alguém que esteja dentro do elevador ou por qualquer pessoa que possa estar passando mal em seu apartamento”, afirmou.

Questões ambientais

Desde maio de 2020, o Edifício Brasul conta com sistema de energia fotovoltaica (energia solar), que é utilizado em áreas comuns do edifício (elevadores, bomba d’água, iluminação interna, etc.), garantindo uma economia de energia fornecida pela CPFL entre 60% e 70% kw/h.

Segundo o síndico, o edifício contava, desde sua fundação, com um transformador de energia dentro de suas dependências. “Hoje em dia esse transformador foi desativado e se encontra fora da edificação, deixando um espaço vago para outro projeto: captação de água pluvial. Já existe um projeto para captação, tratamento e uso desta água para todo edifício em um futuro próximo”, explicou.

 

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