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Por Luana

DRS - Campinas apresenta queda de 34% nos casos de coronavírus

Mesmo com as atividades flexibilizadas, a tendência nas últimas semanas foi de desaceleração da covid-19

Por Luana

Foto: Lucas Selvati/JI

Da Redação

O Observatório PUC-Campinas mostrou novamente em análise que houve declínio da covid-19 nos municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

Este fato tem permitido aos hospitais, até então pressionados pela elevada ocupação de leitos intensivos, reaver atendimentos reprimidos de outras patologias, segundo o infectologista do Hospital PUC-Campinas, André Giglio Bueno, que reforçou a queda de 33,3% nos casos de coronavírus na 37ª Semana Epidemiológica.

Segundo o professor de Medicina da PUC-Campinas, “os números seguem apontando uma desaceleração bastante consistente da pandemia, ou seja, ajudam a diminuir a pressão sobre o sistema de saúde, possibilitando que os hospitais voltassem a atender pacientes com outras doenças, retomando inclusive procedimentos eletivos. Contudo, essa situação só será mantida com a colaboração de todos. Cada indivíduo precisa controlar os riscos para atividades que envolvam contatos com outras pessoas. A pandemia não acabou”.

Fase amarela

Mesmo com as atividades flexibilizadas, como academias e shoppings, nos municípios classificados na fase amarela do Plano São Paulo, a tendência nas últimas semanas foi de desaceleração da covid-19 em todo o Estado, de acordo com os números apresentados.

O Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS – Campinas), assim como a RMC, apresentou queda de 34% nos casos da doença após serem contabilizadas 3,8 mil contaminações; Campinas, que teve 818 ocorrências entre o último dia 6 e o último sábado, dia 12 (37ª Semana Epidemiológica), teve redução de 46%. A variação de mortes é negativa também.

Economia

Apesar de ser permitido o funcionamento de estabelecimentos, nesse momento de decaída nos casos de coronavírus, o desemprego, empobrecimento da população, teto de gastos do governo e o movimento inflacionário que se instaura colocam em xeque a caminhada para a recuperação econômica.

“De forma pragmática, a sustentabilidade da retomada vai depender da capacidade de consumo das famílias, da política de gastos públicos e da recuperação da economia internacional. No mais, deverá haver também políticas de mitigação do aumento dos custos de insumo, freando possível impacto ao bolso do consumidor final, de modo a estimular a retomada da demanda interna”, afirma o economista Paulo Oliveira, que coordena notas relativas à covid-19 pelo Observatório PUC-Campinas.

As estatísticas atualizadas do coronavírus em todo o Estado, incluindo das cidades da RMC, podem ser consultadas pelo site do Observatório PUC-Campinas.

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