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Por Cristian

Dia Internacional da Mulher simboliza luta por mais espaço na sociedade

Nos últimos anos, elas vêm ganhando cada vez mais espaço na sociedade, principalmente no mercado de trabalho, ocupando cargos antes destinados apenas aos homens

Por Cristian

Da Redação

Em 1975, as Nações Unidas instituiu o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, simbolizando a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Cada vez mais, elas vêm ganhando espaço na sociedade, principalmente no mercado de trabalho, ocupando cargos antes destinados apenas ao sexo masculino.

Ao JI, a sócia proprietária da Ervilha d’ Cheiro Moda - loja de roupa feminina e acessórios, localizada na Av. Benedito Alves Barbosa Sobrinha – 856, loja 4, Jd. Filomena – Rilma dos Reis Burle Talvez, afirmou que, “há anos as mulheres lutam por melhores posições no mercado de trabalho, muitas se destacam, mas não são reconhecidas, por isso, muitas vezes, buscamos o nosso próprio negócio”.

Rilma e a irmã, Cláudia dos Reis Burle Destro, fundaram a loja em 2017. “A Ervilha d’ Cheiro Moda está completando o seu terceiro ano - somos duas sócias buscando atender a mulher real, que pode sim seguir seu estilo, independente do seu corpo, idade ou classe social”, ressaltou.

Giovana Feres

A reportagem do JI também conversou com a arquiteta urbanista Giovana Feres, de 35 anos. Questionada sobre como vê a evolução profissional da mulher, respondeu que, “não digo que a mulher tenha ganhado mais espaço no campo da arquitetura e urbanismo, mas sim mais notoriedade, porque nós sempre estivemos ativas nessa área. Exemplo disso é o último prêmio máximo da arquitetura, o Pritzker de 2020 (espécie de Nobel da arquitetura), vencido por uma dupla de arquitetas irlandesas. Antes disso, apenas uma arquiteta havia ganhado o prêmio sozinha e outras duas ao lado de arquitetos parceiros, desde 1979”.

Giovana complementou dizendo que, “claro que é um importante ganho para as mulheres da área, mas ainda longe de significar igualdade em relação a cargos e salários, o que acontece de forma geral em todas as profissões na minha opinião”. “Acredito que as novas gerações de homens e mulheres estarão, no futuro, mais próximos de uma igualdade, porque o assunto já vem sendo debatido e culturalmente assimilado desde cedo no caso deles, mas a nossa geração ainda enfrenta e enfrentará o ônus das diferenças de gênero”, explica.

Projeto Reformular

A arquiteta atua, ainda, como voluntária no Projeto Reformular - uma organização sem fins lucrativos, que se propõe a reformar casas de pessoas em estado de vulnerabilidade social, idealizada pelo engenheiro civil Giovane Franzine.

“Faço parte do corpo de mão de obra da reforma, colocando literalmente a mão na massa, espaço que é tradicionalmente visto como masculino”. “Nesse caso, quando estou trabalhando lado a lado com os homens, eu me sinto ainda mais empoderada em relação à igualdade de gênero; ali, somos tratadas de igual para igual. Acho que a limitação quanto ao que cabe a uma mulher ou não está só em sua própria cabeça, porque ela pode ser e fazer o que quiser”, finaliza.

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