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Por Redação

De 7 a 13 de março, RMC registra quase sete mil casos e 196 mortes por covid-19

Movimento na região central de Itatiba registrado na última segunda-feira – primeiro dia da fase emergencial

Por Redação

Foto: Lucas Selvati

Da Redação

 

O Departamento Regional de Saúde (DRS-Campinas) registrou 285 mortes por covid-19 entre os últimos dias 7 e 13 - aumento de 61,9% em relação à semana anterior. Desse total, 196 óbitos foram contabilizados na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Quanto aos casos, a RMC registrou no período 6,9 mil novas infecções, alta de 46,5% se comparado à semana anterior. Os dados são de um levantamento feito pelo Observatório PUC-Campinas.

Para o infectologista André Giglio Bueno, mesmo com a corrida para abertura de novos leitos de UTI, a Saúde corre risco iminente de um colapso. Ele afirma que houve recorde de internações na última semana no DRS-Campinas: 1.403 - aumento de 23% em relação ao período anterior. “O sistema de Saúde permanece sobrecarregado, com taxas de ocupação próximas de 100%, e com filas de pacientes aguardando um leito intensivo”, ressalta.

Bueno acredita que as novas medidas de restrições devem interromper o crescimento de casos nas próximas semanas. Contudo, cobra conscientização da população diante da criticidade do momento vivido na região. “Perdemos tempo e vidas insistindo em medidas já conhecidas e pouco respeitadas pelas pessoas. As punições para organizadores e frequentadores de aglomerações precisam ser mais duras e exemplares, para ajudar a inibir esse tipo de comportamento”.

 

Auxílio emergencial

No último dia 15, o Congresso Nacional promulgou, em sessão solene, a PEC Emergencial, que viabiliza a retomada do auxílio. As parcelas, que terão valor médio de R$ 250, devem começar a chegar aos brasileiros na primeira semana de abril.

Para o economista Paulo Oliveira, que coordena as análises referentes à covid pelo Observatório PUC-Campinas, a PEC é insuficiente diante do quadro sanitário e socioeconômico do País, tendo em vista a redução dos valores em relação ao montante pago no ano passado, além das regras que passam a vigorar para controle dos gastos públicos.

Oliveira reafirmou que “o momento exigiria uma política expansionista de gastos por parte do governo, semelhante à de outros países, para fazer frente às demandas de saúde e mitigar os efeitos socioeconômicos da crise. Na contramão, o governo já reduziu seus gastos em 4,7%, uma redução histórica num ano tão atípico”.

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