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Com mais de 2 milhões de carros emplacados até setembro, o mercado de automóveis vive um momento ótimo no Brasil e o melhor desde 2019, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a Fenabrave. Isso ocorre mesmo em um momento de juros altos, sendo que o financiamento é a principal forma de aquisição de um carro no país, mas nem esse cenário tem afastado os compradores.

Mercado de compra de carros está aquecido

A Webmotors, maior portal de compra e venda de carros na internet, mostrou que a busca online por financiamento cresceu 50% em um ano. Muitos potenciais compradores enxergam nessa modalidade uma forma acessível de comprar seu automóvel.

A maior busca pelo termo indica também consumidores interessados em entender mais sobre  como funciona o financiamento, isto é, taxa de juros, prazos, entrada, entre outros custos envolvidos. Eles utilizam também a internet e as ferramentas de busca para pesquisar modelos e condições, fazer comparações e até mesmo simulações.

O financiamento é composto por diversas taxas e juros

O financiamento é uma modalidade que esconde custos ocultos. O custo efetivo total (CET) de um financiamento é um exemplo de custo que se esconde em meio às parcelas. Ele inclui tudo aquilo que envolve uma operação com crédito, além de taxa de juros, tarifas de cadastro, de administração, seguros obrigatórios e impostos, como o IOF.

Os gastos extras com o carro vão além, porém. Por isso, é importante que o comprador esteja atento e leve em consideração custos que extrapolam os das parcelas, e um deles é o IPVA. O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores varia de carro para carro e de estado para estado. Quando da compra do carro zero, o imposto deve ser pago integralmente.

Depreciação diminui drasticamente o valor do carro

Outro custo oculto, principalmente entre os carros 0km, é o da depreciação. Neste caso, o comprador não desembolsa dinheiro, mas vê o valor do patrimônio despencar bruscamente em pouco tempo. A desvalorização do veículo pode chegar a 20% no primeiro ano do modelo, por exemplo.

Pequenos gastos corriqueiros se somam

Um custo que é pouco lembrado é o gasto com estacionamentos. Parar o carro, principalmente nas grandes cidades, é algo bastante custoso e quase impossível de ser evitado. Seja em shoppings, em estabelecimentos próprios ou até mesmo na rua, parar o carro não sai por menos de R$ 10, custo que somado ao longo do mês pode chegar a uma cifra considerável.

Quem preza por um carro sempre limpo e impecável pode se ver gastando mais do que gostaria com lavagens, por exemplo. Uma lavagem completa, que inclua polimento, lavagem do motor, aspiração e higienização internas, não custa menos que R$ 100. Esse é um valor que se soma aos custos fixos e que pode pesar no orçamento.

Já quem pretende viajar com o carro pode se deparar com os custos com pedágio. Como se trata de um valor sazonal para a maioria das pessoas, não costuma entrar nas contas ou no pensamento de quem está prestes a comprar um carro. Contudo, é um valor que se soma a outros custos ocultos e que pode representar uma fatia importante do orçamento.

Carro por assinatura é alternativa

Uma maneira interessante de saber com um pouco mais de previsibilidade quanto vai se gastar é optando pela assinatura de carro. Com um contrato de assinatura, o consumidor não precisa se preocupar com gastos como manutenção, documentação e seguro, já que tudo está previsto dentro de parcelas fixadas em contrato, sem sustos ou surpresas.