Como se proteger de fraudes no Pix e evitar golpes financeiros
Entenda como manter suas operações financeiras seguras e prevenir golpes ao utilizar o Pix

Foto: iStock/ FG Trade
O Pix caiu no gosto dos brasileiros. Rápido, gratuito e disponível 24 horas por dia, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central tornou-se a forma preferida de transferência de dinheiro no país.
Entretanto, essa praticidade também atrai criminosos, que desenvolvem novos golpes para enganar usuários e roubar dinheiro de forma cada vez mais sofisticada.
O lado positivo disso tudo é que, com alguns cuidados básicos, é possível usar o Pix com segurança e evitar dores de cabeça.
Quais são os golpes mais comuns com o Pix?
Os criminosos aproveitam qualquer brecha para aplicar fraudes. Veja os golpes mais frequentes e como se prevenir.
Golpe do falso atendente: um suposto funcionário do banco entra em contato, geralmente por telefone ou WhatsApp, pedindo dados como senhas ou códigos de segurança. Bancos e instituições financeiras nunca solicitam essas informações.
Clonagem de WhatsApp: o golpista invade a conta de WhatsApp da vítima e passa a pedir dinheiro para amigos e familiares, alegando emergências. Para se proteger, ative a verificação em duas etapas no aplicativo e desconfie de pedidos urgentes de dinheiro.
Phishing: são mensagens falsas, muitas vezes por e-mail ou SMS, que imitam comunicações de bancos e pedem para o usuário clicar em links maliciosos. Sempre desconfie de mensagens pedindo para atualizar dados ou desbloquear sua conta via link.
Falsos vendedores online: este golpe é comum em sites de compras e redes sociais. O criminoso anuncia um produto inexistente, recebe o pagamento via Pix e desaparece. Antes de comprar, pesquise a reputação do vendedor e desconfie de ofertas muito abaixo do valor de mercado.
Medidas para reforçar a segurança
Diante do aumento das fraudes, o Banco Central implementou algumas medidas de proteção no sistema do Pix. Veja quais são elas.
Autenticação reforçada: o sistema exige autenticação via senha, biometria ou token, garantindo que apenas o titular da conta possa autorizar transações.
Bloqueio preventivo: se uma transação for considerada suspeita, o banco pode bloquear temporariamente os valores para análise antes da liberação do dinheiro.
Mecanismo Especial de Devolução (MED): criado para facilitar a recuperação de valores em casos de golpes comprovados, esse sistema permite que vítimas de fraudes tenham mais chances de reaver o dinheiro.
Dicas essenciais para manter seu Pix seguro
Mesmo com essas medidas de segurança, a proteção começa com o usuário. Confira algumas recomendações para evitar cair em golpes.
Confira os dados do destinatário antes de confirmar a transação: um erro de digitação pode fazer o dinheiro ir para a conta errada.
Jamais compartilhe senhas ou códigos de segurança: nenhum banco ou instituição financeira solicita essas informações.
Desconfie de mensagens e ligações pedindo transferências urgentes: sempre confirme com a pessoa ou a empresa antes de enviar dinheiro.
Mantenha o celular e o computador atualizados: ativar bloqueios por senha e usar antivírus podem evitar invasões e vazamento de dados.
Estabeleça limites de transação: se alguém invadir sua conta, um limite reduzido pode minimizar o prejuízo.
Pix no WhatsApp: opção prática e segura
Uma das funcionalidades mais recentes do Pix é a integração ao WhatsApp, permitindo pagamentos diretamente pelo aplicativo. O Pix no WhatsApp conta com medidas extras de segurança, como a necessidade de um PIN de seis dígitos ou de uma biometria para confirmar transações. Isso reduz o risco de transferências indevidas, tornando a ferramenta uma opção prática e confiável para enviar dinheiro a amigos e familiares.
Assim como em qualquer plataforma, é importante manter o cuidado: verifique sempre os contatos antes de enviar dinheiro e não compartilhe informações sensíveis com ninguém.