Cinco homens são presos em operação contra falsificação de bebidas alcoólicas
Quase 30 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados em uma ação conjunta entre as polícias Civil e Militar, Guarda Civil Municipal e Vigilância Sanitária

Por SSP-SP
A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Meio Ambiente (DIICMA) de Santo André, na Grande São Paulo, prendeu quatro homens durante uma operação de combate à adulteração e comercialização de bebidas falsificadas. Um outro suspeito foi detido pela Guarda Civil Municipal.
A ação, realizada na quinta-feira (16), contou com o apoio da Polícia Militar, da Guarda Municipal, da Vigilância Sanitária e de representantes da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), que atuaram em conjunto na fiscalização de 29 alvos previamente mapeados.
No Jardim Irene os policiais identificaram uma adega com 152 garrafas de cervejas com falhas nos rótulos e tampas reutilizadas. O proprietário foi preso em flagrante.
Já no centro de Santo André, uma lanchonete apresentava bebidas com coloração diferente das originais. Também foi constatada a falsificação em selos e rótulos das garrafas. Uma vodca, um uísque e quatro cervejas foram apreendidas. Um homem foi detido.
Outra prisão ocorreu no bairro Jardim Pastor. Uma adega possuía em estoque uma vodca com selo de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) irregular.
Em um bar no bairro Utinga, um homem foi preso com nove garrafas com tampas, rótulos e selos adulterados. Todo o material foi apreendido.
A Guarda Civil Municipal também realizou a prisão do proprietário de um bar, na Vila Metalúgica, com 21 garrafas impróprias para consumo.
Nos outros locais, foram apreendidas mais 65 garrafas de destilados com irregularidades, entre licor, vodca e uísque.
Postos de combustíveis
Na sexta-feira (17), também na Grande São Paulo, a Polícia Civil identificou dois postos de combustíveis suspeitos de venderem etanol "batizado" com metanol para uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas.
Uma família, em que uma mulher já está presa, é investigada por comprar o etanol adulterado nos estabelecimentos e depois ajudar na fabricação e venda das bebidas falsificadas para bares de São Paulo.