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Casos de picadas por escorpião em Itatiba chegam a 25 este ano

Por Redação

Foto: Pref. Sumaré

Com a chegada do período mais quente e úmido do ano, a Prefeitura de Itatiba reforça os cuidados da população com acidentes envolvendo escorpiões. Apesar de os meses de agosto e setembro não apresentarem uma curva contínua de crescimento nas ocorrências, o alerta é importante, especialmente por conta da elevação natural da atividade do animal durante a primavera e o verão.

Ao Jornal de Itatiba, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município, Priscilla Suares, explicou que os registros oscilam ao longo dos anos, sem indicar aumento fixo nesse bimestre. “A análise dos últimos 10 anos mostra que os registros de acidentes escorpiônicos nos meses de agosto e setembro apresentam variações anuais, sem indicar uma tendência de crescimento contínuo nesse período”, destacou. Ainda segundo ela, “há um padrão sazonal mais evidente, com maior concentração de casos durante a primavera e o verão, em comparação ao outono e inverno. Esse comportamento pode estar relacionado às condições ambientais mais favoráveis à atividade dos escorpiões”.

Neste ano, até o momento, 25 casos de picadas por escorpião foram notificados em Itatiba, sendo que dois deles demandaram soroterapia. O atendimento segue os protocolos do Ministério da Saúde. “A Santa Casa de Misericórdia é nossa unidade de referência e está preparada para oferecer suporte adequado, incluindo o soro, quando necessário. A decisão sobre a soroterapia é feita em conjunto com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) de Campinas”, explicou Priscilla.

Após o atendimento, a Vigilância Epidemiológica realiza a análise do caso e encaminha os dados ao Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZE), responsável pelo mapeamento das ocorrências e definição de ações técnicas em áreas afetadas.

ESPÉCIES

A coordenadora do CCZE, Isabela Buckov, também conversou com o Jornal de Itatiba e detalhou que a espécie mais comum encontrada no município é o Tityus bahiensis, conhecido como escorpião marrom. “Já tivemos registros do Tityus serrulatus, o escorpião-amarelo, que é a espécie mais perigosa e difundida no Brasil”, alertou.

A atuação do CCZE se dá por meio da vigilância passiva, ou seja, a partir das solicitações da população. “Todo cidadão pode entrar em contato solicitando visita de orientação e vistoria”, explicou Isabela. Ela destacou que as ações educativas também são constantes: “Realizamos orientações diretas à população, como ocorreu no último sábado (2), durante uma ação na Emeb Profa. Sônia Rita, onde diversos serviços da Prefeitura foram oferecidos”.

A população pode acionar o CCZE por meio do telefone 4524-8826 ou pelo e-mail ccze@visa.itatiba.sp.gov.br. Já no caso de escorpiões encontrados em imóveis desocupados ou terrenos baldios, o responsável deve entrar em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Habitação, pelo número 3183-0726, para que a fiscalização notifique o proprietário para providenciar a limpeza.

O que não fazer:

·         Não cortar ou furar o local da picada

·         Não aplicar gelo, água fria, querosene, amoníaco ou outras substâncias

·         Não utilizar torniquetes

·         Não ingerir bebidas alcoólicas

Como prevenir acidentes

·         Afastar camas e móveis das paredes

·         Evitar que cortinas, roupas de cama ou mosquiteiros encostem no chão

·         Manter brinquedos e objetos longe do alcance de escorpiões

·         Vedar ou instalar telas nos ralos e pias

·         Acondicionar lixo doméstico em sacos ou recipientes fechados

·         Manter terrenos e quintais limpos, sem entulhos ou restos de poda

·         Combater a proliferação de insetos, que servem de alimento aos escorpiões

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