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Por Redação

Casal preso, que liderava esquema de falsificação de remédios, estava na lista da Interpol

Suspeitos atuavam juntos há cerca de dez anos e haviam fugido do Brasil para manter esquema criminoso de remessas de medicamentos

Por Redação

Foto: Govesp

A Polícia Civil de São Paulo fechou o cerco contra uma organização criminosa responsável pela falsificação e venda de remédios emagrecedores e anabolizantes. No total, 26 pessoas que participavam do esquema foram presas temporariamente durante uma operação realizada na terça-feira (5) em diversos estados do país.

A ação ultrapassou fronteiras e chegou até o Paraguai, onde um homem, de 33 e uma mulher de 27 anos, foram detidos. Segundo as investigações, o casal liderava o esquema criminoso. Ambos se mudaram para o país há cerca de um mês, de onde comandavam o comércio ilegal.

“Eles solicitaram a cidadania no Paraguai para fugir da Justiça brasileira e não enfrentar as acusações criminais contra eles”, explicou o delegado Ronald Quene, coordenador da operação.

Para realizar a captura do casal e evitar a fuga, a Polícia Civil de São Paulo solicitou a inclusão dos procurados na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) durante o cumprimento dos mandados. Eles foram detidos pela polícia local e serão transferidos ao Brasil nesta quarta-feira (6).

Segundo o trabalho de inteligência dos investigadores, o casal atua juntos há pelo menos dez anos no esquema ilegal. O homem, inclusive, já respondeu criminalmente pela mesma prática ilícita em 2021.

De acordo com os dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a organização criminosa conseguiu movimentar R$ 25 milhões nos últimos cinco anos. Os envolvidos produziam os medicamentos ilegalmente e vendiam os produtos pela internet aos clientes sem a apresentação de receita médica de controle especial.

A polícia também solicitou uma medida técnica para suspender o site utilizado pelo grupo criminoso.

Prisões em São Paulo

Além das duas prisões no Paraguai, a Polícia Civil prendeu mais 12 suspeitos em São Paulo. No estado, a operação contou com o apoio de 255 equipes composta por 510 policiais civis para o cumprimento de ordens judiciais em 12 municípios paulistas.

Os mandados foram cumpridos na capital, em Guarulhos, Mogi das Cruzes, Cotia e São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, e em São José dos Campos, Jacareí, Campinas, Jundiaí, Louveira, Sumaré e São José do Rio Preto, no interior paulista.

Todos os departamentos de Polícia Judiciária de cada região prestaram apoio à operação, coordenada pela 1ª Central Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Cerco).

Ao todo, foram cumpridos 85 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de prisão temporária. A ação também foi realizada nos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Mato Grosso, Amazonas, Espírito Santo, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Pernambuco.

Para chegar nos procurados, os investigadores da Polícia Civil se passaram por clientes para descobrir o esquema de falsificação de remédios. O bando era investigado há mais de um ano.

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