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Cardiopatias congênitas: a importância do diagnóstico precoce na gestação e nas primeiras horas de vida

Pequeno Príncipe alerta para casos como os das filhas de Juliano Cazarré e Thaila Ayala, que trouxeram visibilidade a uma condição comum e grave

Por Redação

Foto: Camila Hampf

Nos últimos anos, histórias como a da pequena Maria Guilhermina, filha do ator Juliano Cazarré, e de Tereza, filha da atriz Thaila Ayala com o ator Renato Góes, chamaram atenção para uma condição grave e relativamente comum: a cardiopatia congênita. Ambas as crianças foram diagnosticadas ainda bebês com diferentes tipos de malformações cardíacas. Casos como esses ajudam a conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, que pode salvar vidas.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30 mil crianças nascem com algum tipo de cardiopatia congênita todos os anos no Brasil. Essas alterações na estrutura ou função do coração podem variar em gravidade e, muitas vezes, exigem intervenção nas primeiras horas de vida.

Por isso, o Hospital Pequeno Príncipe — maior e mais completo hospital pediátrico do país e referência nacional em cardiologia pediátrica — reforça a importância da detecção precoce, que pode ser feita ainda durante a gestação ou logo após o nascimento, na véspera do Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita, celebrado em 12 de junho.

Segundo a cardiologista pediátrica Cristiane Binotto, responsável pelo Serviço de Cardiologia da instituição, o ecocardiograma fetal é uma das principais ferramentas para identificar essas alterações no coração do bebê antes mesmo do nascimento. Já no período neonatal, o teste do coraçãozinho, realizado entre 24 e 48 horas após o parto, também é um importante aliado para detectar cardiopatias cianóticas. “A identificação precoce pode salvar vidas, permitindo intervenções imediatas ou acompanhamento especializado desde o início”, afirma a médica.

Descoberta ao nascer

A importância do diagnóstico precoce é reforçada por histórias como a da pequena Cecília, de apenas 1 ano, que nasceu com três buracos no coração. “Durante toda a gestação, os exames não mostraram nada. Só descobrimos quando ela nasceu, porque começou a apresentar batimentos cardíacos alterados”, conta a mãe, Patrícia, moradora de Carapó (MS).

Além das cardiopatias congênitas, Cecília também recebeu o diagnóstico de síndrome de Down. Dois dos buracos no coração se fecharam espontaneamente, mas o terceiro exigiu cirurgia. Após ser encaminhada ao Pequeno Príncipe, a menina passou por um procedimento corretivo e se recupera bem. “Hoje, ela está se desenvolvendo a cada dia. Só tenho gratidão. O diagnóstico precoce e o atendimento que recebemos fizeram toda a diferença”, destaca Patrícia.

Sinais de alerta

O acompanhamento médico desde a gestação é essencial, mas alguns sinais clínicos podem indicar a presença de uma cardiopatia. Ficar atento a esses sintomas pode ajudar a garantir o diagnóstico e o tratamento em tempo hábil.

Em bebês:

* pontas dos dedos e/ou língua roxas;

* transpiração e cansaço excessivos durante as mamadas;

* respiração acelerada mesmo em repouso;

* dificuldade para ganhar peso;

* irritação frequente e choro sem consolo.

 

Em crianças:

* cansaço durante atividades físicas e dificuldade de acompanhar outras crianças;

* ganho de peso e crescimento abaixo do esperado;

* infecções pulmonares frequentes;

* lábios roxos e palidez ao brincar;

* batimentos cardíacos acelerados;

* desmaios.

 

Estrutura de referência

Com uma equipe dedicada, tecnologia de ponta e acolhimento humanizado, o Hospital Pequeno Príncipe reafirma seu compromisso com o diagnóstico precoce e o tratamento integral das cardiopatias congênitas, ajudando a garantir mais saúde e qualidade de vida para crianças de todo o país.

A instituição é um dos mais importantes centros brasileiros de cardiologia pediátrica, com estrutura única para atender pacientes com cardiopatias congênitas desde os primeiros dias de vida. O Serviço de Cardiologia realiza consultas ambulatoriais, exames diagnósticos e tratamentos, incluindo cirurgias cardíacas complexas e transplantes.

O Serviço de Cirurgia Cardiovascular da instituição é referência nacional em cirurgias cardíacas pediátricas, especialmente em bebês com até 30 dias de vida. Em 2024, foram realizadas 560 cirurgias cardíacas — sendo 92 em recém-nascidos com menos de 1 mês de idade —, nove transplantes de coração e 46 transplantes de válvulas cardíacas. O Hospital também foi responsável, há 20 anos, pelo primeiro transplante cardíaco pediátrico de sucesso no Paraná.

Entre os destaques do atendimento do Pequeno Príncipe está o Serviço de Eletrofisiologia, pioneiro no país; o Serviço de Hemodinâmica, referência para diagnosticar e tratar disfunções em um procedimento seguro e minimamente invasivo; e o Serviço de Ecocardiograma, exame indolor, mais detalhado e que não expõe o paciente à radiação. Além disso, a instituição conta com a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Cardiologia e equipe multiprofissional altamente capacitada para atender a população infantojuvenil.

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