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Por Roberto

Campinas está em epidemia de dengue por alta de casos da doença

População deve estar alerta a sintomas e procurar centro de saúde em caso de suspeita. Eliminar criadouros é essencial

Por Roberto

Foto: Eduardo Lopes

A Secretaria Municipal de Saúde informou que Campinas está em epidemia de dengue. A situação foi confirmada nesta quarta-feira, 12 de abril, depois que o número médio de casos neste início de 2023 ultrapassou a média histórica dos últimos 10 anos.

A cidade conta hoje com 2.798 casos confirmados da doença, o que representa 228,9 casos a cada 100 mil habitantes. A região mais afetada é a Noroeste, com 426,8 casos a cada 100 mil habitantes. Em 4 de março, um homem de 86 anos morreu em decorrência da doença. Ele foi atendido na rede privada.

De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea von Zuben, a população deve ficar alerta em relação aos sintomas da doença. “Se tiver febre, deve procurar o centro de saúde mais próximo da sua casa. Além disso, é fundamental que as pessoas façam o controle de criadouros em casa”, disse.

A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Levantamento do Devisa aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.

O trabalho realizado pela Prefeitura é ininterrupto. Apenas em 2023 foram visitados 232.502 imóveis para orientação e retirada de criadouros. Outros 36.929 foram nebulizados.

“Nós estávamos saindo de uma situação complicada que foi a pandemia, mas já estávamos preocupados com as arboviroses, especialmente a dengue. Por isso, nos preparamos para algumas situações, como a falta do inseticida. Fizemos uma compra para que não faltasse e temos realizado ações diversas junto à população. Isso amenizou a dengue em Campinas. No entanto, a população precisa colaborar com o serviço público eliminando os criadouros dentro de casa. A dengue é bastante conhecida, diferente da covid, que ninguém tinha informação”, afirmou o secretário da Saúde Lair Zambon.

Inseticida

O prefeito de Campinas e vice-presidente para a área da Saúde da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Dário Saadi, se reuniu com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, para falar sobre a falta de inseticida ontem. Na ocasião, foi garantido ao prefeito que um novo inseticida deve chegar aos municípios em maio.

Mosquito

Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água em latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.

Comitê

Em 2015, a Prefeitura de Campinas criou o Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses, que reúne 14 secretarias municipais: de Governo; Saúde; Educação; Serviços Públicos; Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Gestão e Desenvolvimento de Pessoas; Administração; Comunicação; Trabalho e Renda; Esportes e Lazer; Cultura e Turismo; Habitação; Relações Institucionais, e Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

Também participam a Defesa Civil, o Serviço 156, a Rede Mário Gatti e a Sanasa. No comitê é discutida a situação epidemiológica da cidade e, a partir disso, são desencadeadas as ações intersetoriais.

Mais informações

O hotsite https://dengue.campinas.sp.gov.br  traz mais informações e mostra como colaborar no combate ao Aedes aegypti. 

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