Boldrini promove campanha ‘O que aprendi com meu filho com câncer’
Priscila, Caroline e Maristela são três das inúmeras mães que enfrentam diariamente a luta contra o câncer dos filhos
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Foto:Divulgação / Boldrini
Da Redação
Priscila, Caroline e Maristela são três das inúmeras mães que enfrentam diariamente a luta contra o câncer dos filhos em uma jornada repleta de esperança, medo, alegria, choro, pânico, conquistas e fé. A restrita rotina causada pelo isolamento por conta do covid-19 já é, para essas mulheres, uma realidade há tempos.
Amanhã, dia 10, é comemorado o Dia das Mães, e o Centro Infantil Boldrini de Campinas lançará, em suas redes sociais, (Instagram: @centro_infantil_boldrini e Facebook: Centro Infantil Boldrini) a campanha: “O que aprendi com meu filho com câncer”.
Histórias
Priscila Pires Antoniassi é mãe de Arthur, paciente de oito anos do Boldrini e portador da doença desde os cinco. “Como mãe, nunca imaginei que teria que passar anos entre idas e vindas ao Boldrini, sempre aguardando ansiosa resultados de exames, com o coração na mão. Mas passado o susto inicial, começou uma série de aprendizados. Hoje, vejo como meu filho transborda felicidade e que nada o impede de ser uma criança como as outras”, finaliza.
A história de Priscila se confunde com a de tantas mães dos pequenos pacientes do Boldrini, como é o caso de Caroline Prado Ruggiero, mãe do Bruno de três anos, “não deixei de acompanhá-lo sequer um dia, mesmo nos agendamentos mais ‘leves’. Minha perspectiva, como mãe, havia mudado. Ao invés do coração apertado, queria mostrar para ele que, apesar de difícil, aquele momento era passageiro. Por meio do amor, me empenhei em transformar nossa jornada em algo menos traumático possível. Para mim, felicidade é acordar e ver que meu filho despertou sem febre, já é um indício que o dia será bom”.
Maristela Lago, mãe de Maria Eduarda de 17 anos e paciente do Boldrini há dois, também concorda com as companheiras, “aprendemos a resinificar e a priorizar. Começa como uma necessidade, aos poucos, transforma-se em aprendizado. Um dos maiores ganhos nessa travessia são as amizades e laços que criamos com aqueles que estão passando pelo mesmo desafio. Juntos vivenciamos dias de oração, recebemos muito amor e, principalmente, compreensão. A vida das mães de pacientes oncológicos ganha um novo significado. Poder dar colo é inestimável. O restante é pura simplicidade”.
