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‘A cooperação da população traz impacto importante quando adotada coletivamente’, alerta Sabesp

A Sabesp informou que, neste momento, o abastecimento ocorre normalmente em Itatiba e Morungaba

Foto: Reprodução

O vereador dr. Ulisses (PSD) enviou um requerimento sobre a necessidade de um racionamento de água em Itatiba. A Cantareira, sistema que abastece cerca de 9 milhões de pessoas, registra menos de 40% da sua capacidade. Segundo dr. Ulisses, “temos acompanhado nas mídias regional e nacional os alertas sobre a pior seca dos últimos 91 anos. As consequências já são sentidas pela população há meses. Em julho, a tarifa da bandeira vermelha subiu para R$ 9,49 para cada 100 kWh – um reajuste de 52% em relação a junho”.

O vereador destacou ao JI,  que “Campinas está inserida em um relatório produzido pelo World Resources Institute, como município de alto estresse hídrico”. O Consórcio PCJ, em seu boletim sobre disponibilidade hídrica nas Bacias PCJ, antecipou que a permanecer o comportamento climático atual, o Sistema Cantareira deverá chegar em dezembro deste ano com apenas 20,2% do seu volume útil.

Rio Atibaia

A vazão de água do Rio Atibaia, que abastece Itatiba e outros municípios, como Campinas, Jundiaí e Atibaia, está com 50% da vazão esperada para esta época do ano. Os municípios já começaram a tomar providências, Jundiaí e Atibaia, em parcerias com concessionárias locais, estão com campanhas de orientação social sobre o uso consciente de água. O prefeito de Campinas, no início do mês passado, disse que está monitorando diariamente a vazão e retirada de água do Rio Atibaia.

Sabesp e Prefeitura de Itatiba

Em decorrência ao requerimento do vereador dr. Ulisses, a Sabesp informou que, neste momento, o abastecimento ocorre normalmente em Itatiba e Morungaba. “Com forte estiagem, a Sabesp, em estreitas parcerias com as prefeituras, vem reforçando o pedido de uso da água adequado ao cenário que se apresenta. A cooperação da população, com ações simples, traz impacto importante quando adotadas coletivamente”, informou a empresa em nota ao JI.

Para população cabe recorrer a medidas de economia de água, como usar a vassoura ou balde ao invés de mangueira, não dar descarga à toa e não utilizar o sanitário como lixeira, não usar água corrente para descongelar alimentos e ficar atento a possíveis vazamentos que podem passar despercebidos e causar grande desperdícios.

O secretário de Meio Ambiente e Agricultura, Gustavo Cosenza, comentou ao JI sobre o período de seca, “primeiro, a falta de chuva diminui o volume de água dos rios e reservatórios. Logo, o consumo precisa ser racional. Segundo, por haver mais pó no ar as pessoas acabam usando mais água para lavar quintais, calçadas, carros, encher piscinas, etc. Isso, em escala municipal, mostra o quão preocupante nossas atitudes são”.

“O fato é que precisamos ter atitudes alternativas ao uso da água. Usar a vassoura para limpar, não lavar o carro com frequência, não atear fogo em mato ou qualquer outra vegetação ou resíduo são alguns exemplos. O objetivo no momento de estiagem é traçar prioridades, e, dispor de água em nossas casas deve ser a principal delas. Portanto, precisamos usar a pouca água que temos disponível com sabedoria. Vamos todos nos conscientizar”, alertou Gustavo.

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