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Zagueiro Edmílson, um gol de bicicleta pela Seleção em Copa

Histórias da Coluna Reminiscências do Futebol

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Ariovaldo Izac (ariovaldoizac@gmail.com)

No futebol, são incontestáveis os atletas que gradativamente atingem degraus altos na carreira e anos antes de se despedirem da atividade têm decréscimo acentuado de rendimento, muitas vezes justificados por repetidas lesões. Enquadra-se neste contexto o volante/zagueiro Edmílson, pentacampeão pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, no Japão e Coréia do Sul.

Edmílson foi um exemplo de superação e facilidade de se adaptar às posições de volante e zagueiro, com trajetória iniciada no XV de Jaú em 1993/94, ano em que o São Paulo tratou de levá-lo e com gostinho de título paulista já na temporada seguinte. E ao pautar por atuações regulares nos anos subsequentes, o Olympique Lyonnais, da França, tratou de buscá-lo.

A estatura de 1,86m de altura e boa impulsão faziam dele soberano no jogo aéreo e alta incidência no desarme, além da facilidade para valorizar o passe. E no futebol francês ficou quatro anos, com transferência para o Barcelona da Espanha, ocasião que atuou ao lado do argentino Messi e colecionou títulos nacionais e da Liga dos Campeões da Europa de 2005/2006.

Dois anos depois, prejudicado por lesões e queda de rendimento técnico, foi jogar no Villarreal, ainda na Espanha, mas lá ficou apenas seis meses. No regresso ao Brasil, foi atuar no Palmeiras, que atravessava período de oscilação, e, na sequência, devido ao alto salário, entrou na lista dos dispensáveis.

O Zaragoza o acolheu sem imaginar que lá ele ficaria apenas 12 jogos. Incontinenti, na volta ao País, a última e apagada passagem foi no Ceará em 2011, ano marcado pela queda do clube à Série B do Brasileiro.

José Edmílson Gomes de Moraes, natural de Taquaritinga (SP), 48 anos de idade, atuou 42 partidas pela Seleção Brasileira, entre 2000 e 2007. Na Copa de 2002, ele marcou um gol de bicicleta contra os costa-riquenhos, quando a defesa brasileira era composta por três zagueiros: ele, Lúcio e Roque Júnior. E estava relacionado para a Copa de 2006, mas foi cortado por causa de lesão no joelho.

Ele criou uma fundação que leva o seu nome em 2005, na sua cidade, que visa beneficiar crianças. Já foi vice-presidente de futebol do Grêmio Barueri, é embaixador mundial das escolas do FC Barcelona, e acumula as funções de gestor de futebol do Foz de Iguaçu (PR) e do Ska Brasil de Santana do Parnaíba, que disputa a quarta divisão paulista.

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