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Por Roberto

Você pagaria para ter Facebook e Instagram sem anúncios? A Europa acaba de ganhar essa opção

Por Roberto

Foto: Divulgação

A Meta, empresa-mãe do Facebook e Instagram acaba de lançar uma assinatura paga para remover os anúncios de suas plataformas na Europa. A decisão vem, teoricamente, como uma resposta à evolução das regulamentações europeias, particularmente o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), que enfatiza a importância do consentimento dos usuários no processamento de dados.

Mas será que realmente vale a pena investir nessa assinatura, ou mesmo continuar utilizando esses aplicativos?

Os motivos por trás da decisão

A iniciativa da Meta em oferecer um modelo de assinatura para remover anúncios em seus serviços na Europa surgiu como parte do compromisso assumido pela empresa de estar em conformidade com as novas políticas europeias relativas à proteção das informações pessoais de seus cidadãos.

A promessa foi anunciada em agosto de 2023, com a declaração da companhia de que faria alterações em suas políticas de privacidade para se adequar à base legal de “Consentimento” do GDPR para o processamento de dados coletados em suas plataformas para fins publicitários.

Como a assinatura funciona
 

De acordo com a Meta, a partir de novembro, os usuários da União Europeia e da Suíça terão a opção de continuar usando os serviços personalizados gratuitamente com anúncios ou assinar um plano pago, livre de anúncios. A empresa afirma que, durante o período de assinatura, as informações dos usuários não serão utilizadas para direcionamento de anúncios.

A tabela de preços oferecidos varia de acordo com o local de aquisição – sendo os valores mensais de 9,99 euros, para a web, e 12,99 euros para dispositivos iOS e Android. Além disso, até 1º de março de 2024, a assinatura abrangerá todas as contas vinculadas na Central de Contas do usuário. Após essa data, será aplicada uma taxa extra de 6 euros/mês na web e de 8 euros/mês no iOS e Android, por cada conta adicional.

A questão da coleta de dados
 

A proposta da Meta também destaca o papel crucial que a coleta de dados desempenha em seu modelo de negócios, tornando-se ainda mais relevante após episódios controversos, como o escândalo Cambridge Analytica. Atualmente, muitos usuários buscam se proteger com medidas como excluir a conta do Facebook ou limitar o seu uso.

Incluindo informações pessoais, histórico de navegação, dados de localização e até dados de reconhecimento facial, as coletas das plataformas da Meta são bem significativas e, muitas vezes, empregadas não apenas para melhorar a experiência dos usuários, mas também vendidas para gerar publicidade direcionada.

Diante disso, a questão que fica é: as taxas cobradas pela Meta são um preço justo para se ter mais privacidade? Se sim, será possível confiar nas promessas da empresa com essa nova assinatura?

A resposta não é simples e, em última instância, depende da perspectiva de cada usuário. Seja como for, as autoridades europeias seguirão de olhos bem abertos com o tratamento dos dados de seus cidadãos. Se o mesmo poderá ser dito quanto aos brasileiros, apenas o futuro dirá.

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