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Por Thomas

Um olhar curioso em homenagem ao Dia Nacional do Historiador

Por Thomas

Por Tati Petti

O Dia Nacional do Historiador é comemorado hoje, sexta-feira, em 19 de agosto. Este dia é em homenagem ao nascimento do diplomata, escritor e historiador Joaquim Nabuco, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

Nesta data especial que celebra a importância da profissão, que tal conversar com um historiador para conhecer os detalhes do dia a dia de quem atua na área?

Esta semana, tive a oportunidade de estar com o historiador prof. Luís Soares de Camargo, que é secretário de Cultura e Turismo da Prefeitura de Itatiba – ou seja, o responsável por assuntos que envolvem esses temas dentro das ações realizadas pelo Poder Executivo Municipal.

Perguntei a este itatibense se, quando criança, já pensava em ser historiador. Ele me contou que seu primeiro interesse ligado ao tema foi com a coleção de moedas que seu pai tinha. “Moedas e dinheiro, gostava de ficar mexendo. É da coleção da família também o Almanaque de 1916 e foi minha leitura deste pequeno”, contou - neste Almanaque, que ele tem até hoje, via fotografias antigas de Itatiba, de fazendas e personagens da época. “Eu gostava de ouvir histórias de família, de ler e imaginar como viviam... Minha curiosidade era essa: saber como era antes”, disse Luís. Olha só que legal!

Disciplina favorita

Nas escolas onde estudou, como Júlio César, Ginásio Industrial e Cenemeb, Luís disse que sempre teve as melhores notas na disciplina de História. Se esta não é a sua disciplina favorita, veja que boa oportunidade para rever esta situação: às vezes, pode ser como ela nos é apresentada; às vezes, é como olhamos para ela.

Se não estamos abertos a este aprendizado, ficará mais difícil; mas se ativarmos nosso olhar de curiosidade, pensando o que podemos aprender com esta informação, ficará mais gostoso. Faça o teste.

A pesquisa

Perguntado sobre o que mais gosta em ser historiador, a resposta de Luís foi: pesquisar. “Fazer a pesquisa e escrever- a gente faz um trabalho de detetive. Algo que sempre me interessou. A pesquisa, pra mim, é um prazer. Vou em busca de documentos informações e desvendar questões”, contou o historiador. E, como ele bem salientou, saber buscar onde está a informação – como uma caça ao tesouro e um detetive.

Olha aí um bom exercício para você: sabe qual a história de onde você vive? Dessas paredes onde está exatamente agora? Se você for atrás para pesquisar, perguntando para outras pessoas, buscando documentos, pode se surpreender com a história – e depois compartilhar com outras pessoas e até incentivar amigos a fazerem o mesmo. Que tal?

Ele também é autor de livros sobre história de imigrantes italianos, com edições que englobam tanto Itatiba - que contém, inclusive, uma página dedicada à Família Petti -  quanto famílias de Morungaba.

Para inspirar

Quer outro exercício? Aqui vai: quem é a pessoa que dá nome a rua onde você mora? Sabe quem é ela? O historiador Luís assina a coluna publicada aqui no JI, aos sábados, chamada Dicionário de Ruas de Itatiba. Nela, ele "dá cara" às ruas, pois publica uma foto da pessoa que dá o nome e um relato sobre a sua vida - no último final de semana, foi contado sobre prof. Irineu Lopes de Lima, que dá nome à ladeira onde está instalada a Rádio CRN, bem em frente ao Terminal Central da Rua Comendador Franco, com acesso pelo escadão. Já sabe qual é?

Aliás, Luís também compartilhou comigo uma edição datada de 1991, ou seja, há 31 anos, do caderno infantil do Estadão, chamado Estadinho, que publicou uma matéria que chamou a atenção pelo título: A cidade descobre por que suas ruas têm o nome que têm. Falava da nossa capital do Estado, São Paulo, em um trabalho também encabeçado pelo nosso querido historiador, o próprio Luís, quando coordenou a pesquisa feita no Arquivo Histórico Municipal de lá.

O dia

Só descobri que hoje é o Dia Nacional do Historiador por conta da divulgação do lançamento do livro E Deixou de Ser Colônia, organizado por João Paulo Pimenta,  doutor em História e professor do Departamento de História da USP desde 2004. É especialista na História do Brasil e da América dos séculos XVIII e XIX e nos processos de independência e construção dos estados nacionais americanos.

Está sendo lançado neste ano, quando comemoramos o Bicentenário da Independência. O livro é uma pesquisa factual com foco nos acontecimentos que levaram à independência e suas consequências.

Para este organizador, o historiador é peça-chave para preservar e resgatar a história, já que  olhar para o passado é importante na busca por respostas sobre problemas que enfrentamos no presente.

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